quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CAÇADOR DISTRAÍDO


Com a fresagem da terra, são agora poucas as áreas de quintal com muitas ervas daninhas, refúgio certo de bichezas várias.

A gata Mimi segue-me de cada vez que vou ao quintal. Passa largo tempo na caça. E tudo o que mexa a prende. Também tem preferência por estas densas selvas...vá lá saber-se, porquê? Um ruído... Alto vareta, comigo ninguém se meta! 
 Mas desta vez o que parecia ser um rato escondido, era afinal...um monstro!  Que focinho! E que patas! E morreu de susto, o palerma! E eu, juro, apenas lhe toquei levemente com a pata, nuns passou-bens...olha eu sou a gata Mimi e tu és...
És...um monstro fingidor, é o que tu és. Ainda há pouco mal mexias, parecias morto! Afinal estás de sangrar em saúde e queres mas é raspar-te. É assim que correspondes aos meus cumprimentos? Malcriado! Monstro, malcriado! E estúpido... e... bronco. Feio!


Olha! ...sumiu-se...!!! Bem...estúpido...bronco...Mas feio, era!

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