sexta-feira, 30 de maio de 2014

BLACKSTONIA PERFOLIATA (CENTÁUREA-MENOR-PERFOLHADA, YELLOW WORT, BLACKSTONIE PERFOLIÉE, CENTAURA AMARILLA, CENTAURO GIALLO)


Continuo com o possível olhar atento, a percorrer esta mole imensa vegetal que cobre os campos abandonados da Ribeira,  peneirando-a à espera de encontrar aquela pepita dourada que faça ganhar o dia. Nestes trabalhos - mas só para quem gosta - não se contabiliza o tempo. Ainda bem, porque os meus critérios  de peregrinação (ou a ausência deles) assentam naquela base "técnica" que é a que ficou das aulas e das elementares Lições de Botânica e Zoologia do 2º ciclo do liceu. Mais decisivos os que provém da imersão persistente na cultura rural. 


Tudo somado, recursos infinitamente escassos para objectivos tão ambiciosos como os de apreender algumas das subtis manifestações do mundo natural na perspectiva mais fina da ciência de hoje tal como é divulgada para pessoas comuns. Mas, ainda assim, feliz, pois em termos de pensamento rústico que é o meu, com capitais próprios tão fracos, para investimentos mínimos, a expectativa já é retribuição.   E como até sucede que, não raro, persistência, acaso e intuição possibilitam verdadeiros achados, continuarei abrindo estes trilhos, mesmo sabendo-os efémeros, aleatórios e, na maior parte das vezes improdutivos.   


Planta herbácea anual da Família das Gentianaceae, de caule erecto com cerca de 50 cm de altura. Folhas ovais-lanceoladas, em roseta na base, aos pares e quase triangulares mais acima, de cor verde-acinzentado, abraçando o caule que parece atravessá-las ao centro. O caule ramifica perto do topo em hastes que suportam as flores. 


Cálice dividido em segmentos finos profundamente recortados. Sépalas lineares. Corola de tubo com 8 pétalas unidas na base em amarelo-brilhante. Destacam-se os 8 estames.

Fotos da manhã de 16 de Maio de 2014, na Ribeira, limite da aldeia.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

LYTHRUM JUNCEUM (SALICÁRIA-dos-JUNCOS, FALSE GRASS-POLY, LYTHRUM de GRAEFFER, SALCERELLA MERIDIONALE, VARA FLORIDA ESPAÑOLA)


Imagem desfocada, sim. Mas não tão longe da que realmente conseguimos percepcionar numa primeira olhada quando caminhamos por um mar sem fim de herbáceas, à espera de um prémio...


E ainda que invistamos horas na peregrinação, vale bem a pena quando a inesperada recompensa é uma herbácea tão delicada na forma e nas cores como a das fotos: uma Lythrum junceum, da Família Lythraceae, aliás, protegida na Comunidade Europeia.


De volta ao Freixial e no sítio do Moinho, perto do Nascente, entre valas, regueiras, rio e a cerca de 30 metros de altitude relativa. Excepcionalmente nesta altura do ano, a terra mantém-se fresca. O Nascente alimenta a corrente da Vala. As regueiras mantêm-se húmidas, aqui e ali com algumas poças de água. 


Focamos a atenção numa mancha contrastante em tons de púrpura. Aproximamo-nos. De joelhos dobrados descobrimos os caules angulosos, duros, com cerca de 40 cm de altura, rosados na parte inferior. As folhas inteiras opostas, ovais-alongadas a lineares em verde intenso, nervura evidente, posicionam-se desde a base. Ramificações prostradas estreitando no ápice. Cálice em tubo com nervuras longitudinais e com pequenas manchas purpuradas na base, nota distintiva a ter em conta quando comparamos com outras Lythrum. Flores solitárias na axila das folhas superiores, de 4 a 6 pétalas violáceas tão longas como o tubo do cálice. 12 estames desiguais. O fruto é uma cápsula com numerosas sementes.

Reergo-me: que beleza! A tentação seria a de tentar transplantá-la para o jardim. Mas, um meio ambiente tão especial ainda que geograficamente próximo não é facilmente reproduzível. Esperamos reencontrá-las por ali no próximo ano. Boa sorte!

Fotos: manhã de meados de Maio de 2014, no limite sul da aldeia.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

GERANIUM PURPUREUM (ERVA-de-SÃO ROBERTO, HERB ROBERT, GÉRANIUM POURPRÉ, HIERBA de SAN ROBERTO)


Velhos muros de pedra natural solta ou ligados por argamassa de que apenas são visíveis os estreitos fios de uma tessitura irregular, nunca me deixam indiferente. Com o acumular das finas poeiras, a humidade, a condutibilidade térmica dos materiais, as inevitáveis fendas e o trabalho acumulado de aves, répteis, moluscos, roedores e quejandos e os seus resultados, nomeadamente dejectos, vão-se formando nichos apropriados ao revestimento vegetal.


Já aqui tenho trazido algumas imagens desse revestimento em ambiente tão crítico e até da erva-roberta em particular que, como se vê, continua a seduzir-me. 


Aqui uma folha finamente recortada, voltada a nascente. Na foto que antecede muda a cor e a perspectiva. Página superior na de cor verde e inferior na vermelha. 


Caules (de secção redonda) e folhas, têm tendência a enrubescer. 

Voltando à primeira foto: pedúnculo longo e peludo a suportar as flores cor-de-rosa e branco de 5 pétalas, 5 sépalas livres, ovais, mais curtas do que a corola e 10 estames. Anteras em amarelo. O fruto é uma cápsula a partir de 5 carpelos globosos, soldados, terminando em bico longo.

Com excepção da última (tirada no quintal - muro de calcário) as fotos (Maio de 2014)são de um muro em granito, na Beira-Alta.

sábado, 24 de maio de 2014

SPIRAEA JAPONICA (SPIREIA, JAPANESE SPIREA, SPIRÉE du JAPON, ESPIREA del JAPÓN, SPIREA del GIAPPONE)


A ligar a praça à rua situada num plano superior, uma curta escada ainda assim com um patamar suficientemente largo a meio. De ambos os lados, um canteiro florido de planta única. 


Predominam as cores rosa mais ou menos intensa nas inflorescências largas no ápice dos ramos. São da Família das rosáceas, originárias da China e do Japão. 


Exemplar a iniciativa da autarquia local. Pena é que, nestes tempos mais recentes, o jardineiro não tenha cuidado de controlar o excesso da ramagem eliminando as hastes secas, retirar as flores secas e acudir com regas à secura do muito limitado solo - situação que, aliás, nem é de regra no espaço público bem cuidado da Vila Poema.    


É um arbusto a ter em conta pelas provas dadas de robustez e pelo seu valor ornamental. O crescimento é rápido e a multiplicação deve ser controlado sob pena de se tornar invasiva. Aqui, um ramo com aspecto saudável de folhas verdes, de margem irregular e dentada.

Fotos de Maio de 2014.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

SPREKELIA FORMOSISSIMA (LÍRIO-ASTECA, AZTEC LILY, JACOBEAN LILY, FLOR DE LYS)


Que notável elegância de movimentos, nesta amaryllidaceae! Que cores, e que disposição de formas! 


Tem algumas semelhanças com as flores de orquídeas. Demoremos observando as tépalas em movimento ondulado. 3 em cima em graciosa curva que desenham  para trás. Destas, a do meio é mais larga do que as tépalas laterais. As 3 de baixo, pendentes, parcialmente unidas, formam na base um pequeno túnel que resguarda os 6 estames. Filetes em de vermelho e anteras com pólen em amarelo. Na última das fotos vê-se claramente o longo tubo do estilete e no ápice o estigma com 3 recortes. Ovário ínfero. Esta e as fotos seguintes retratam a sprekelia numa fase mais jovem da floração.


Estas flores solitárias de cor vermelha-escarlate são de simetria zigomorfa ou bilateral, isto é, têm apenas uma linha ou eixo de simetria de que resultam duas partes iguais.


É uma planta ornamental perene, bulbosa, originária do México, muito resistente. Prefere a exposição ao sol pleno. Folhas em verde-escuro, partindo directamente do bolbo, 

Fotos de Maio de 2014, no jardim.

terça-feira, 20 de maio de 2014

THALICTRUM SPECIOSISSIMUM (RUIBARBO-dos-POBRES, YELLOW MEADOW RUE, PIGAMON JAUNE, RUIBARBO-de-los-POBRES)


Do caminho do Freixial, na direcção do Nascente voltamos agora em direcção ao sítio do Raposo. Sucedem-se, abandonados, terrenos de magnífica aptidão agrícola, de resto bem testada ao longo de gerações e gerações. Reencontramos a Vala do Freixial. Como as suas denominações deixam adivinhar, são sítios frescos. Os solos, profundos. Aqui, nas margens da vala, as ervas são ainda mais abundantes, altas, viçosas. Voltados para leste, vemos sobressairem as altas e incontáveis flores brancas das apiáceas.  Atrás, ao abrigo da sombra de antigas fruteiras, iremos deparar com flores ainda mais sofisticadas.  


São ranunculáceas, plantas vivazes, altas de 1,50 a 1,80 m, de folhagem caduca verde-brilhante. Folhas compostas de 3 lóbulos. As venações são particularmente salientes.


Talvez devido ao rizoma subterrâneo, a planta é robusta suportando bem os Verões quentes e os frios do Inverno. Vejam-se os caules canelados e bem entrosados que garantem a estabilidade da planta e a mantêm erecta quando o vento sopra mais forte.


De longe, as flores parecem pom-pons!  Thalictrum, direi. Mas, T. speciosissimum ?


São pequenas flores brilhantes, sem pétalas, longos estames brancos e anteras em amarelo-limão, organizadas em inflorescências. A fragrância adocicada das flores desperta o interesse das abelhas que num vai-vem não param de as assediar. Ou, serão as flores que assediam as abelhas?
São estes os sítios...por onde, em idêntico frenesim, a ancestralidade nossa, bebendo a vida e nela se consumindo - tais são as irrecusáveis leis da gravidade -, pôde transmiti-la inteira, aberta para um universo de possibilidades com a marca duma promessa sagrada e da consequente esperança sem fim.

Fotos da manhã de 16 de Maio de 2014, no Freixial, limite da aldeia.

domingo, 18 de maio de 2014

TRAGOPOGON PORRIFOLIUS (BARBA-de-BODE, SALSIFY, OYSTER PLANT, SALSIFIS à FEUILLES de POIREAU, BARBA di BECCO)


A água corre ainda abundante pela Vala do Moinho alimentada pelo Nascente e o leito menos fundo das regueiras mantém-se húmido. A cerca de 3 metros das margens, o poço preserva abundantes reservas de que o proprietário da pequena leira, formidável lutador naturalmente exaurido pela idade, consumido pela solidão da inesperada viuvez, desistiu.


No solo argiloso agora inculto mas ainda gordo das estrumações e adubações e fresco por semanas a fio de chuvas, cresceram as ervas que de tão altas nos passam dos joelhos. 


Junto à parede do poço, eleva-se uma singular asterácea ou composta, de recorte fino e estilizado. Inflorescências em capítulos isolados de flores em lilás ou púrpura-avermelhado, com o seu disco central e lígulas na periferia. Abrem de manhã e fecham à tarde. Saindo do invólucro vêem-se na foto brácteas soldadas mais longas do que as pétalas.


Após a floração, os invólucros de forma campanulada fecham. Abrirão de novo quando maduros mostrando as cabeças de frutos secos (aquénios), terminados por um papilho plumoso, semelhante aos dos dentes-de-leão (Aqui as crianças chamam-lhes "o teu pai é careca ou peludo?" porque quando soprados os pelos ou sedas deixam uma superfície semelhante a uma cabeça careca). 


Caule erecto, sem ramos, com cerca de 1 metro de altura, folhas ao longo do caule, finas, longas, pontiagudas no topo, mais largas na base, semelhantes às das ervas. A raíz tem semelhanças com a das cenouras. Franceses e italianos sabem usar a T.p. subsp porrifolius na culinária. A planta é bi-anual. No primeiro ano desenvolve-se vegetativamente (folhas, caule e raíz, no segundo dá flores e vem a morrer.

Fotos da manhã de 16 de Maio de 2014, no indomável Freixal, limite da aldeia.
Nota: a comentar a 1ª foto escrevi "o" Nascente e não "a" Nascente, porque é assim que aqui designamos o sítio. Poderíamos ainda ser fieis ao modo particular da aldeia dizendo "a" nascente "do" ou "no" Nascente.

sexta-feira, 16 de maio de 2014

CLEMATIS CAMPANIFLORA (VIDE-BRANCA, PORTUGUESE CLEMATIS)


É planta espontânea nas imediações da vala do Moinho, limite da aldeia. Ainda assim não esperava encontrá-la já florida na manhã de hoje, meados de Maio. A dois palmos do chão, pequenas flores solitárias de 4 tépalas em tons de branco com um pequeno sombreado a lilás, quase me passavam despercebidas.  


Esta variedade de clematis (Família ranunculaceae) já visitou este portal no verão do ano passado. Então, trepava quanto podia amparada nas outras espécies vizinhas e as flores impunham-se ao nível dos olhos. Por si só não se ergue para além de escassos centímetros.  


Distribuição dos caules, algo invulgar,


formando um emaranhado rasteiro. E nele uma flor solitária.


O recurvado das tépalas sugere uma expressão de preguiça o que, a confirmar-se, seria deveras lamentável! 




quarta-feira, 14 de maio de 2014

TEMPO de SESTA ( SIESTA TIME, L, heure de la SIESTE, SIESTA RIPOSO)


Caramanchão: jardim íntimo. Varanda discreta. 


Destacam-se os doces aromas de laranjeira e glicínias. Mas há outros subtis perfumes no ar.


...não queríamos interromper...há que desculpar qualquer coisinha...por favor, prossigam!


Avaliação feita (conclusão: "são de paz"), retoma-se a merecida tranquilidade. Calma: irrecusável tempo de sesta.

Fotos de Maio de 2014, médio Tejo.

segunda-feira, 12 de maio de 2014

KALANCHOE BLOSSFELDIANA "CALANDIVA" (CALANCOIS, CALANDIVA)


Três horas de uma tarde quente de primavera. Do vértice da quase península traçada pela confluência dos rios Zêzere e Tejo dirigimos o olhar para o casario fronteiro disposto em anfiteatro, virado ao sul. Não há como lhe resistir. Deixamos então o movimento das águas que se abraçam, a frescura dos salgueiros e o simpático passeio no jardim público entre canteiros de flores. 


E arriscamos a subida pelo labirinto de vielas empedradas à maneira antiga portuguesa. Por incontáveis escadas de pedra buscamos as sombras. Grossas paredes e o resguardo de aberturas minimizadas a norte, trazem frescura até perto das fachadas principais abertas ao sul.  Amarelos e azuis das cercaduras de janelas e portas exprimem os efeitos da inclusão inteligente da luz e da sombra nas habitações. Alguns jardins, ligados à habitação por pérgolas dispostas em discretos caramanchões situados ao nível do primeiro andar, trazem-lhe um acréscimo de sombreamento e perfume  


Recantos inesperados convidam à pausa. Aproveitamos para um olhar mais fino. Aquela ali é, manifestamente, uma casa desabitada. Que pena! À porta, uma floreira descuidada alberga algumas plantas que por estarem à sombra vão conseguindo sobreviver.  E ainda florir.


Julguei ter visto botões e flores de rosa. Aproximo-me e não vejo os típicos caules e folhas de roseira. Dirijo as mãos e separo. Lá estavam as inconfundíveis folhas espessas, carnudas, típicas das suculentas. Não! Em suculentas não conhecia  ainda flores em estrela, dobradas. Que  agradável encontro com esta outra variedade de Kalanchoe originária de Madagáscar. Camões também aludiu a Madagáscar no seu glorioso poema (Canto X, estrofe 137). Que coincidência estarmos na Vila Poema, o outro nome de Constância! 

Voltaremos a este notável sítio.

Fotos de Maio de 2014.

sábado, 10 de maio de 2014

CRATAEGUS LAEVIGATA "CRIMSON CLOUD" e "PAUL,S SCARLET", (PILRITEIRO-CRATEGO, HAWTHORN, AUBÉPINE, ESPINO NAVARRO)


Ainda do mesmo jardim público de que fiz menção esta semana, outro exemplar também da Família das Rosáceas, de flores simples de 5 pétalas em vermelho vivo, brancas ao centro, estames bem destacados. Estão agora no auge.   


Vê-se que houve aqui muito trabalho de jardineiro que conduziu grandes arbustos a árvores, através de podas que aparentemente não fizeram grande dano. Aqui, são árvores de 4 a 6 metros de altura bem adaptadas ao frio e pouco exigentes quanto à qualidade do solo. 


A C. laevigata é mais comum como arbusto ou árvore decorativa na subespécie "Paul,s scarlet" de pétalas dobradas (2ª e 4ª fotos).  Mas, pese embora a complexidade das corolas, parece-me que as flores não são mais vistosas do que as da C. laevigata "crimson cloud" das 1ª e 3ª fotos. 


Mais de perto, inflorescências de 5 flores da C. L. "Paul,s scarlet". 


Ainda a C.Laevigata "Paul,s scarlet": pormenores das inflorescências cimosas ( a flor terminal do eixo principal é a primeira a abrir-se). Tipo umbeliforme com pedicelos longos nascidos do extremo do pedúnculo.


Folhagem caduca muito decorativa, também. No outono torna-se amarelo-alaranjada. Frutos de Setembro a Outubro, em forma de drupas de cor vermelha brilhante. Na 1ª foto sobre o canto inferior direito pode ver-se um fruto seco do ano anterior. Na foto que antecede, ramos jovens em verde-claro. Folhas de 3 a 5 lóbulos mais ou menos profundos (não atingindo a nervura central).

Flores de Maio de 2014.

quinta-feira, 8 de maio de 2014

SORBUS AUCUPARIA L. (TRAMAZEIRA, ROWAN, SORBIER des OISEAUX, SORBO degli UCCELLATORI, EBERESCHE)


Fiquei agradavelmente surpreendido com esta árvore agora em plena floração e que encontrei num jardim público do interior da Beira-Alta.   


Inflorescências em corimbos, flores de 5 pétalas brancas, muitos estames (típico das rosaceae) e anteras de cor creme.  


Folhas compostas com margem serrada, de 5 pares de folíolos, acrescidos de uma unidade na ponta. Folhagem caduca, verde no verão, amarelo-laranja no outono. Tronco quase liso de casca cinzenta.


Lá para Setembro ou Outubro seguir-se-ão cachos de frutos em tons de laranja que, em maduros, serão vermelhos, podendo ser usados em geleias e muito procuradas pelos pássaros. 

Os sorbus temem muito mais o calor forte de verão do que os frios de inverno. Nas áreas onde o calor mais aperta é aconselhável situar esta magnífica árvore decorativa na meia-sombra. 
Por iniciativa da minha mulher temos 2 mostajeiros jovens, (s. torminalis ou s. latifolia) uma subespécie diferente e rara de sorbus que aqui irão fazer o segundo teste de estio. Esperamos que vivam por mais de um século como é próprio destas árvores. Para uma balada nostálgica também temos cerejas e groselhas mas, para ser completa, faltam ainda os meruges das saladas...

Fotos de 5 de Maio de 2014.