domingo, 31 de dezembro de 2017

É INVERNO e ... TÁ-SE BEM!


          Não raro, estes belos animais preferem o campo ao estábulo talvez pelo espaço amplo que lhes permite exercício, maior limpeza e algum pasto verde. Porém, com baixas temperaturas, vento e precipitação, os tratadores devem redobrar os cuidados. Há que  compensar o investimento energético requerido pelas perdas da temperatura do corpo. Haverá cuidado com a temperatura da água que bebem e a ração diária em feno e grão será aumentada seguindo os ensinamentos da experiência e as indicações do veterinário. 
           Há limiares-padrão que não devem ser ultrapassados, mormente no inverno. Relevam  o tamanho, peso, idade (menor tolerância se muito novos ou muito velhos) a saúde em geral ou até a espessura da pelagem. 
           O animal da foto - o Aloha -, tem acesso livre ao estábulo e quando as condições do tempo se agravam dele faz uso sem cerimónia. Em todo o caso, o seu dedicado tratador está atento, o que se vê bem atestado pelo cobrejão leve, impermeável e almofadado numa manhã de sol. 

terça-feira, 26 de dezembro de 2017

MARGENS


        Ao longo destes corredores aquáticos, no interface entre terra e águas, dinâmicas simultaneamente de erosão, transporte e depósito dão forma e substância às margens ribeirinhas. Árvores e arbustos, simples ervas, todas nativas, por isso perfeitamente adaptadas ao meio, povoam um meio ambiente por demais singular.  
       Para além do controlo das margens, o  tecido radicular quer à superfície ou no subsolo,  tem um papel fundamental no depuramento das águas e serve de refúgio a imensas espécies. Funciona também como tampão quer nas inundações após as chuvas fortes, quer na contensão da neve e gelo. 
           O valor-madeira não é nada desprezível.  E que dizer em sede de amenidade do meio-ambiente, contensão dos ventos, luz filtrada, sons relaxantes? 

quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

VIDAS. OUTRAS MANEIRAS DE OLHAR.


           O maior desafio para as aves durante todo o tempo do frio é encontrar comida própria e em quantidade bastante para armazenarem gordura que lhes forneça a energia necessária à sobrevivência. Frequentemente, neve e gelo escondem  os recursos alimentares e os solos ficam demasiado duros para serem esgravatados ou picados. Outras vezes é a superfície de lagos e charnecas  que ficam perfeitamente vidrados. 
              Então, o instinto leva-as a procurar comida fora dos seus habituais pousos. Ponto é que não lhes faltem energias para os voos. 


            Cá e lá, o chamado "desporto" da caça e a cupidez pelos pratos sofisticados, faz deslocar o equilíbrio da balança em desfavor das aves. Importam-se quando escasseiam, faisões incluídos, para que as empresas do ramo possam continuar a fornecer aos "desportistas" bastante "carne para canhão" ou melhor, "para espingarda". 
           Mas simultâneamente, valha a verdade, também vai havendo por ali cada vez mais outro tipo de "caçadores", estes armados apenas de objectivas. Respeitam as aves não só não ameaçando as suas vidas, como contribuindo activamente para o sustento delas, afinal com vantagens para todos. 

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

SUPER LUA CHEIA. (SUPER FULL MOON).


    Aparentemente, frio e neve têm pouco efeito na qualidade de vida do gado que, adaptado, fica ruminando pelos campos em qualquer fase de lua...
      Já em ocaso, a super lua cheia de Dezembro, cerca das 7H30 da manhã do dia 4. 

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

LOUVOR A DEUS: OS QUE SEMEIAM COM LÁGRIMAS.


Os que semeiam com lágrimas,
      ceifam no meio de canções.
Vão andando e chorando
      ao levar a semente.
Ao regressar, voltam cantando,
      trazendo os seus feixes.

Salmo 126: 5,6

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

A CAMINHO do SOLSTÍCIO de INVERNO


Matizes de laranja, vermelho e púrpura antes do negrume da noite. Pôr do sol às quinze horas e vinte e cinco minutos, num dos primeiros dias deste Dezembro, um dia de luz no total de seis horas e cinquenta e nove minutos, em latitudes da Europa mais a norte. A duração do dia de luz continuará decrescendo até 23 de Dezembro. Por essa altura o dia  terá menos cerca de 10 minutos de luz. Já o frio irá aumentando, por regra, até aos últimos dias de Fevereiro.

sábado, 2 de dezembro de 2017

A NEVE QUE TARDAVA




     Estrada gelada ao início da manhã. Finais de Novembro. Passaram semanas de chuva por vezes com boas abertas. Céu cinzento prateado. É tempo de neve. Temperatura do ar: menos 2 graus centígrados. O movimento das temperaturas é naturalmente de descida. 

sábado, 25 de novembro de 2017

FINAIS de OUTONO


Curtos, estes últimos dias de outono. O céu, por vezes, ganha matizes laranja e púrpura. O início das manhãs e o fim das tardes são muito mais frios. Lagos e lagoas cobertos de gelo, parecem ampliar a escassa luz do dia.  


 Alguma folhagem das árvores e arbustos em tons de avermelhado, amarelo, dourado ou ocre permanece nas copas enquanto a maior parte espalha-se em breve queda pelas mantas relvadas dos campos e jardins ou pelas águas geladas de lagos e charnecas. São em menor número as árvores de folha persistente. O contraste das cores, da luz e das sombras, é magnífico.  

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

CONTEMPLAR, CUIDANDO-SE.


Diamantes de gelo, ora cristalino, ora baço contrastam com o negro das  areias da praia. O horizonte vasto, mar, céu e nuvens, vento, por vezes até chuva,  e o marulhar  quebrado nas pequenas massas geladas que aqui e ali se entrechocam. Cresce a confiança, o relaxamento. Mas também não há como negar o risco. Nenhum lugar está ao abrigo: ondas fatídicas, as famosas "sneaker waves", podem formar-se num instante. Águas e pedaços de gelo podem sem aviso subir em turbilhão e varrer toda a praia. Contemplar sim, mas cuidando-se. 

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

LAGOAS em CRESCENDO


O recuo  dos glaciares dá origem a lagoas. De ano para ano e pelo menos desde 1932 esse movimento vem ampliando a superfície das águas. Nessa época a camada de gelo era bem espessa. Entretanto, pedaços de gelo espectaculares continuam a desprender-se do glaciar formando icebergues que brilham como diamantes. E há vida: dezenas de focas dispõem de variados recursos em peixe como o arenque, a truta e, por vezes até salmão, além de pequenos crustáceos, como o krill. As aves aproveitam o verão para nidificarem. Actualmente a lagoa da foto já mede 20 Km2 de superfície. E continua a crescer.

quinta-feira, 26 de outubro de 2017

QUANTO VALE UM LÍQUEN?


  Tapetes de musgo, pequenas ervas, algumas flores e arbustos rasteiros  cobrem  o chão de lava, cinzento prateado, azul e branco.
   Há, no entanto pequenas clareiras despidas. O musgo pode facilmente ser danificado por pegadas ou rasto de pneus. E a reposição natural pode demorar décadas ou até centenas de anos. 
  Em lugares húmidos e expostos ao sol directo, combinado com musgos, pode surgir uma variedade única de líquen (à primeira vista dir-se-ia um musgo), o líquen da Islândia (Cetraria islandica), adaptável mesmo a solos rasos e estéreis. Claro que tem a protecção legal, facilmente respeitada: aqui a natureza é objecto de verdadeiro culto.  

sábado, 21 de outubro de 2017

LENDAS NÓRDICAS


   Onde o arco-íris toca o chão, há um pote de ouro. De quantas grossas moedas cintilantes? Simplesmente, inesgotáveis. Porém, apenas alguém irrepreensivelmente honesto, trabalhador incansável e de coração sem mácula, poderá abeirar-se dele sem risco. Tratando-se de alguma má pessoa, à simples aproximação, cairá fulminado como por um raio. 
     Fascinante, sim! Verdadeiramente, é inalcançável. 
    Assim fala a lenda nórdica. Lenda! Mas, à cautela, guardemos a prudente distância. 

terça-feira, 17 de outubro de 2017

HABITAÇÃO, em terras de fogo e gelo.


        Glaciares repousam sobre fogo. Para além da aparência tranquila, o meio envolvente é explosivo.  E até nele continua o homem buscando lugar para a sua habitação.

sexta-feira, 13 de outubro de 2017

TERRA de FOGO e GELO; da possível agricultura.


  Por ali, a superfície cultivável é de, apenas, 1% do território e está circunscrita às terras baixas. A época de cultivo é naturalmente muito curta. 
  Em campo aberto, há espaço para pastos, aliás excepcionalmente nutritivos, para o centeio e a cevada e também para a batata, cenoura, couve ou nabo.  Em estufas,  aquecidas a energia geotérmica, cultivam-se o tomate, o pimento ou a abóbora e flores de corte.
  Saliente-se que o clima frio torna as pestes por insectos praticamente inexistentes. Assim, podem os agricultores dispensar o uso de agro-químicos. Nos tempos que correm é uma vantagem nada despicienda.  
  Apesar da presença da neve no cimo da montanha (trata-se, afinal, de um glaciar) a foto é de um dos últimos dias de verão. 

domingo, 8 de outubro de 2017

TERRA de FOGO e GELO ( THE LAND OF FIRE AND ICE)


Muito ao norte, Europa ainda, a vegetação composta maioritariamente de musgos e líquenes é fraca e dispersa  ou inexistente.  Melhora nas terras baixas junto às ribeiras, onde se acumulem pedras, seixos, areias ou barros. Por aí as surpresas podem ser o musgo candelária em flor, caméfitos como a silene uniflora, ou até salgueiros. Há tentativas de introduzir algumas variedades de lupinos (família do tremoço) em solos um pouco mais fundos. Admite-se que, no início do povoamento, largas áreas destes solos tenham sido ocupadas por florestas de bétulas (vidoeiros). Definitivamente, a velocidade com que foram destruídas pelo uso do homem não foi compensada pela regeneração natural.  Histórias que ainda hoje se repetem por outras latitudes. 

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

SEBES (HEDGES)


     À partida há quem prefira não intervir. Em breve a surpresa com uma profusão  de grossas ramagens entrelaçadas, competindo entre si em busca de luz e ar, alternando a malha compacta com clareiras e, no todo, o aspecto descuidado, totalmente inapropriado mormente se se tratar de uma sebe tapa-vistas.  
     E aí a intervenção torna-se necessidade. Com um preço: o maior diâmetro dos ramos leva a que sejam  também maiores os danos provocados pelos cortes. Então, é preferível a intervenção anual limitada, podando e replantando para suprir as clareiras. No caso dos laurus pode recorrer a estacas extraídas da sebe. Se nem todas enraizarem - o que é normal - terá de insistir. A menos que esteja disposto a pagar o preço de novas plantas em vaso, já enraizadas. 

domingo, 16 de julho de 2017

HELIANTHEMUM ( SUN ROSE, HÉLIANTHÈME )


Num canteiro um tanto pedregoso, bem exposto ao sol, eis o helianthemum ali usado como planta de cobertura. 


À primeira vista as flores podem ser confundidas com rosáceas. Mas diferentemente destas os estames prendem-se à base do ovário. Situemos: as muito conhecidas estevas, tal como a tuberaria guttata, plantas  espontâneas do clima mediterrânico, pertencem à mesma família do helianthemum.


Surpreendentemente, flores de cinco pétalas e numerosos estames murcham demasiado cedo.


Bem longe das temperaturas estivais e solos pobres que em parte explicam a rápida maturação das sementes das  estevas dos nossos campos, as plantas das fotos de hoje são híbridos de helianthemum já adaptadas a um clima chuvoso e solos férteis. 

sábado, 8 de julho de 2017

NEM TUDO QUE RELUZ É OURO! (NOT EVERYTHING THAT SHINES IS GOLD)


Pequenos cursos de água aparentemente cristalina manifestam  a montanha viva.


Mas, vistas mais de perto, águas e leito, que surpresa: sobressaem tonalidades fortemente acastanhadas. Alarmante? E, no entanto, das nascentes até à foz no grande lago, não há vestígios de habitações, mesmo acampamentos temporários, pastorícia, muito menos indústrias, com as suas lixeiras e derivados. Tão só a montanha selvagem, típica das latitudes mais a norte da Europa.


Tranquilizemo-nos: investigadores que desde há dezenas de anos monitorizam estas águas, garantem que os tons de castanho nos aproximam cada vez mais do que eram os ribeiros de montanha antes da revolução industrial. Nos últimos decénios terá havido redução de chuvas ácidas, as tais que arrastam compostos de enxofre suspensos na atmosfera. Por seu lado, essa redução terá permitido o aumento de carbono orgânico dissolvido na água, aqui facilitado pelas quantidades enormes de turfeiras em toda a cadeia montanhosa. Mais cristalino igual a mais puro? Pelos vistos, nem sempre!

sexta-feira, 30 de junho de 2017

Ultimando os preparativos da festa...


a celebrar o casamento: uma escolha de vida ética. 


E um pensamento muito terno a todos os que querem mas por falta de saúde ou pela distância, não podem estar presentes. Votos muito amigos de melhoras. Também à memória de todos os que nos antecederam e  pela fé souberam superar as dores deste mundo, e nos transmitiram a vontade e a alegria da celebração da esperança, juntos em comunhão familiar e em amizade. 

sexta-feira, 9 de junho de 2017

EUCOMIS BICOLOR (FLOR ANANÁS, PINEAPPLE LILY)


Fotografei esta exótica planta por alturas de Junho, num lugar de meia sombra do  jardim ao ar livre, aberto ao público, fresco, de solo manifestamente muito rico em húmus. 


Logo avisado: não é flor que se cheire! Mas insectos há que as preferem atraídos que são pelo duvidoso odor. É o caso da mosca. Prevenido, mas não menos interessado, continuei observando desde as folhas basais, estreitas, a verde com tintas violeta, o longo caule também nesses dois tons até ao surpreendente cacho de flores encimado por uma coroa  de brácteas folhosas. De algum modo a lembrar o ananás!


Trata-se de uma hyacinthaceae oriunda duma parte da África do Sul onde os verões são, além de quentes, também muito chuvosos. Ora, se alguma coisa abunda naquelas paragens onde a fotografei são exactamente as muitas chuvas de todo o ano. Chuvas que no exemplar fotografado fizeram tombar o caule, normalmente erecto.


Os bolbos  da eucomis são plantados a cerca de 10 cm de profundidade em Março em solo profundo, fresco, bem estrumado. As flores surgirão em Junho e permanecem até Agosto.
Como nota deixo registado que, por uma feliz associação, o jardim  tem estrumes próprios a partir de várias cercas e estábulos onde pastam animais que são regularmente visitados por crianças e adultos.


quinta-feira, 1 de junho de 2017

INULA HOOKERI (ELECAMPANE, AUNÉE)


A inula é uma asterácia muito vistosa de resultados certos quando usada  na composição de bordas.


Vejam-se  as flores marginais que formam o disco externo, de amarelo, muito finas, em subtil forma ligulada e as folhas em verde-claro.


Estas belas plantas são da mesma família das margaridas. Umas e outras apreciam a exposição plena ao sol e estendem profundamente as raízes. De modo que é conveniente a prévia preparação do solo com uma cava bem funda e, sobretudo no verão, manter-lhes a frescura. É aconselhável  a protecção do solo com recurso à palhagem, usando por exemplo a casca de pinheiro  ou resíduos do corte das relvas. Tem tendência para alastrar. Daí que, de 3 em 3 anos, se deva limitar o avanço pela divisão dos tufos. Após a floração também podemos limitá-la em altura.  

terça-feira, 23 de maio de 2017

PALETA de CORES (SET of COLORS)


Gazânias, em primeiro plano e, em fundo, mais nitidamente à esquerda as anémonas,  e depois, as cravinetas (dianthus);  


mas também uma profusão de alyssum a branco, amores-perfeitos multicolores e, de novo, dianthus em tons rosa. 



Algumas possíveis combinações de cores escolhidas com muita sensibilidade pela minha mulher e chamadas ao seu persistente cuidado, compõem a meio desta primavera as bordas do relvado à porta de casa. As fotos foram obtidas após as chuvas deste mês. Nestes dias, porém, com temperaturas do ar a bater os 33 graus centígrados, todo o jardim, quintal e pomar estão à prova. Um desafio que nos compromete também.

terça-feira, 16 de maio de 2017

CAMPANULAS (CAMPÂNULAS, BELLFLOWERS)


Uma cerca de pedra compacta dá abrigo a um jardim informal. 


Pequenos arbustos muito bem conduzidos por podas adequadas, suportam algumas trepadeiras e herbáceas vivazes, formando um mosaico de texturas, cores e formas diversas. Acontece esquecermos a monotonia formal da construção. 


Realce para as campânulas de pé alto, em flor entre o final da primavera e o princípio do verão, possivelmente da variedade campanula portenschlagiana, bem conduzidas por entre uma teia de folhas variegadas. 

quarta-feira, 10 de maio de 2017

ASTRANTIA (GREATER MASTERWORT, ASTRANCE, SANICLE)


A variedade de astrantia mais comum nos jardins é a das flores brancas. Estas apresentam uma leve tonalidade de cor-de-rosa e outras há de tonalidades mais quentes que vão até ao vermelho. Como o seu nome indica as flores sugerem pequenas estrelas. 


As folhas compostas, palmadas, têm igualmente um alto valor decorativo. São plantas umbelíferas (= Apiáceas), com as suas inflorescências em forma de umbela. A essa família pertencem também a salsa, o coentro e o funcho. 


O sítio onde as fotografei é sombrio e fresco. A floração dá-se entre Maio e Setembro. Também se adaptam bem transpostas para vaso. E proporcionam belos arranjos de longa duração. Gostam de um solo rico e bem cuidado e multiplicam-se facilmente por sementes. Surpresa: quando sementes transportadas pelo vento multiplicam as plantas pelos jardins vizinhos

quarta-feira, 3 de maio de 2017

DORONICUM ORIENTALE (LEOPARD,S BANE, DORONIC)


Pela primavera, é das primeiras flores nas terras altas do norte da Europa. Em jardim, só a partir de fins de Abril, começos de Maio, podemos dispor desta planta em espaços acessíveis, quer públicos quer ao pé da porta. Nas latitudes mais a sul, poderemos encontrá-las em flor logo a partir de Março.


À primeira vista, diríamos estar perante margaridas amarelas. Mas uma olhada pelas folhas basais, de longos pedúnculos, e depressa quebramos a ilusão. Ali, onde as fotografei, são usadas como plantas de cobertura. O ambiente é naturalmente húmido e é certo apreciarem a frescura. Mas, pela tonalidade das folhas, parece haver um excesso. De resto a estação decorreu particularmente chuvosa e os solos estavam, por isso mesmo, saturados de água. E esta planta quer-se anunciando o regresso dos dias de sol.

sexta-feira, 21 de abril de 2017

DIANTHUS (CRAVINA, PINKS, OEILLET)


Onde é que já se viu um jardim de ao pé de casa sem cravinas? Trouxemos as nossas para o canteiro mais próximo da entrada onde inevitavelmente são maiores a atenção e os cuidados. 


No início da primavera ansiamos pela cor. Dianthus são cor. Muitos até são totalmente inodoros. Para os bons aromas procuremos antes entre os cravos, seus familiares próximos. 


Junto às roseiras velhas, e com os vários tons de vermelho e rosa, brancos e até o amarelo-enxofre disponíveis em mais de 300 variedades, escolhamos formar belos tapetes combinando os tons esbatidos com os fortes.  Ou, para começar, dispunhamos um ou outro tufo de cravinas consoante o gosto.  São plantas robustas, de sucesso garantido, certas para quem se inicia nos trabalhos de jardinagem.