terça-feira, 30 de julho de 2013

DAHLIA (DÁLIAS)



Este ano trouxe as dálias (família asteraceae ou compostas) para o quintal. A sugestão foi dada na primavera por amigos vizinhos que, em boa hora, depois de separar os tubérculos, me ofereceram os excedentes. Nunca são demais! Aqui na aldeia quando se faz um pequeno jardim na horta, é quase certo que inclua estas plantas tão bonitas como fáceis de cultivar.


Tinha preparado um canteiro para feijão. A terra estava solta e bem estrumada. Dividi-o e reservei um espaço para plantar os tubérculos.  


De tempos a tempos refresquei a terra. Mais recentemente, com a chegada do tempo quente, venho regando em simultâneo com os feijoeiros. 


Surgiram magníficas com as suas cores vivas. Há ali também noutras cores, igualmente belas. 


E rivalizam com vantagem com as dálias do jardim que estão certamente a precisar de um solo mais rico. Para isso já fiz encomenda de um tractor de estrume a aplicar depois de bem curtido. 

Fotos de fins de julho de 2013, no quintal.


domingo, 28 de julho de 2013

CLEMATIS CAMPANIFLORA (VIDE-BRANCA) e o FREIXAL


A vide-branca é uma liana que alcança quatro e mais metros de comprimento. Conhecida universalmente por "portuguese clematis", é planta espontânea e perene da família das ranunculaceae que prefere solos ácidos e suporta bem a secura. Abunda em terrenos incultos do sítio do Freixal, no limite da aldeia. Os seus caules finos apoiam-se nas plantas vizinhas, silvas na maior parte, e com elas disputa a ocupação do solo. Juntas formam uma vegetação de tal maneira densa que, diria, impenetrável.


A clematites também é cultivável em jardim e usada na decoração de divisórias e muros. 

As flores, solitárias, campanuladas e pendentes para o solo, apresentam quatro tépalas brancas e tons violáceos. São suavemente perfumadas. 

Folhas opostas, inteiras ou compostas, trifoliadas.


A propósito: o Freixal está avassalador. À superfície parecia amigável, aparentemente domesticado pela força persistente de gerações e gerações de homens e mulheres que nele investiram sangue, suor e lágrimas em troca de regateado e nunca garantido sustento.  Foram arroteadas as terras, rasgadas valas e regueiras, fixadas as regras do uso da água e as obrigações de limpeza dos respectivos leitos, abertos poços, aplicadas cegonhas ou engenhos, construídas as pontes, represas e moinhos de água, lavrado ou cavado o solo duro como rocha. A experiência e os resultados da longa  reflexão permitiram conviver com regularidades e extremos do meio-ambiente. Alcançou-se assim um patamar de um certo equilíbrio e previsibilidade quer quanto ao comportamento do mundo natural como o dos homens em rija competição. Foi um jardim. Mas hoje, o progressivo abandono  permite ver claro: para além de toda a aparência o Freixal é parte de um todo indomável que o contínuo de posse e propriedade mal beliscaram. Sim, foi ele o domesticador de gerações que no confronto com a terra se recriaram homens e mulheres de forte carácter. Nele beberam a vida. Sobrevivem poucos que parece terem por missão tão só retardar o avanço da natureza. No entanto, os Freixais permanecem potencialmente ricos, quase incólumes, desafiantes esperando opositores à altura.  


Acaso são estes
os sítios formosos,
aonde passava
os anos gostosos?
São estes os prados,
aonde brincava,
enquanto pastava
o manso rebanho,
que Alceu me deixou?
             São estes os sítios?
             São estes; mas eu
             o mesmo não sou.
             Marília, tu chamas?
             Espera, que eu vou.

(...)

A poesia é de Tomás António Gonzaga, Marília de Dirceu e Mais Poesias, Prefácio e Notas M. Rodrigues Lapa, Sá da Costa Editora, Lisboa, 2008, pag. 31-32. 

Fotos de julho de 2013, no Freixial.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

GUARDAR O TEMPO GEOLÓGICO


A fossilização é processo raro (do latim "fossilis", tirado da terra). Corrente é a decomposição  num período de tempo breve após a morte. 

No limite da aldeia há uma zona sedimentar relativamente abundante em pequenos fósseis e que frequentei como tantos outros para aumentar a colecção da caixinha de sapatos. 

Tive a sorte de conviver durante os anos da juventude com um estudioso destes temas e tive acesso à notabilíssima colecção que lhe fora doada. Creio que não teve seguidores. 


Hoje sei que a curiosidade imediata não nos fez avançar grande coisa no conhecimento de objectos tão raros como carregados de significado. Sem uma perspectiva de cultura não passavam para nós de pedras em formas caprichosas, pretexto de brincadeira.

No final, certo é que demos a nossa pequena, ainda que inocente contribuição para a diminuição de valor do sítio. Muito pior viria a resultar das profundas alterações levadas a cabo em posteriores trabalhos de mobilização do solo para plantação de pequenas vinhas. 

A atitude correcta seria a de deixar intactos tais depósitos. Nesse sentido, procurar hoje interessar entidades públicas (nomeadamente as ligadas ao ensino e as autarquias) e divulgar o tema sublinhando o quanto são bens a preservar - é dever de redenção.   

Fotos de amonites tiradas junto à costa mediterrânica ocidental. Ao contrário destas, as da Cabreira cabiam na palma da mão.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

GLADIOLUS (GLADÍOLO), em tons suaves


Aos gladiadores romanos a forma das folhas do gladíolo evocava a espada curta (gladiolus, em latim), que usavam para ferir e matar. O vermelho vivo, muito comum das pétalas da flor, corrobora a associação com sangue. Não admira que tenham adoptado o gladíolo como símbolo. Gladíolo: espadas coroadas de flores garridas.


Tons suaves como os das fotos de hoje aparentemente desmentem a sugestão pretensamente marcial das folhas e apaziguam até os espíritos mais belicosos. Afinal, discretas folhas verdes que muito pacificamente através da fotossíntese, elaboram as reservas do cormo (semelhante aos bolbos) transformando-as em alimento assimilável para toda a planta. 

Fotos de julho de 2013, no jardim.





segunda-feira, 22 de julho de 2013

NYMPHAEA (NENÚFAR)


Tarde quente de domingo. No Jardim Botânico de Coimbra enquadrada pelo recorte monumental do século XVIII, uma colecção muito diversificada de plantas vivas, ao ar livre e na atmosfera quente e húmida das estufas (não disponíveis a visitas ao domingo), sombras muito frescas e bancos em pedra todos disponíveis. Raros os visitantes. Ainda assim, de tempos a tempos podem ver-se um ou outro turista estrangeiro deambulando em fugazes passagens.


Numa zona reservada da mata sob as vistas de um orientador, algumas crianças divertiam-se circulando a alguns metros do solo por entre as árvores, pendurados por cordas. 


Continua a ser um sítio de passagem que a cidade acha imprescindível manter mas que não frequenta sequer para estar e passear. E, no entanto, a beleza mora lá em abundância.  Fora as estufas, a entrada é gratuita. Voltaremos ao botânico e aos nenúfares.

Fotos de julho de 2013 no Botânico de Coimbra.

sábado, 20 de julho de 2013

LAMPRANTHUS (CHORINAS)



Um género de plantas provenientes da África do Sul, da família das aizoaceae, de folhas grossas, carnudas, verdadeiros reservatórios de água e elementos nutritivos para usar em tempos de escassez. 
  

Flores brilhantes despontam entre junho e setembro em branco, (daí o ser também conhecida por flor-de-gelo), vermelho, laranja, rosa, pêssego ou amarelo.   


A polinização é feita por abelhas e vespas. 


Uma excelente sugestão para cobertura de solos ou para embelezar um balcão, varanda ou sacada. Facílimo de cultivar, pouco exigente. E não consegue passar despercebida.

Fotos de julho de 2013.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

BICHEZAS: quando a CRIAÇÃO era CRIATIVA

 
 
E por falar de metamorfoses ...  
 
 
Criar bichos da seda numa caixa de sapatos era fascinante. Cuidar, uma responsabilidade.
Observar, deixar-se encantar, uma lição de vida. 
 

Hoje, além do mais, seria uma indecência apenas desculpável se praticada como necessidade ou meio-de-vida.
 
 
Lições (de vida)? Nada que "uma pesquisa na internete" não resolva instantaneamente, com todas as vantagens da higiénica virtualidade.
 
Sem remorsos, romanticamente, digamos então: adeus trocas e baldrocas de bichos, caixinhas de papelão, visitas ás amoreiras (folhas e frutos) em tardes quentes á beira de estradas poeirentas, o tempo a escoar lentamente na sucessão palpável de fases... e nós, em simultânea e irreversível transformação, sem dela darmos conta.
 
Ou, da transitiva criação criativa até á "pesquisa" instantânea, virtual, passiva,  pronta-a-deglutir (salvo seja!) de que o b. da s. (coitadinho) foi mero pretexto.
 
Fotos de produção-meio-de-vida de b. da seda, gentileza JM que muito agradeço. B.jnhs.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

METAMORFOSES DE VERÃO EM TONS OUTONAIS


Na sequência da fecundação, o óvulo transformar-se-á em semente. Esta desenvolver-se-á nua ou protegida pelo fruto, enquanto a flor, cumprida a função, desfalece. Libertada a semente, ela deve perder a maior parte da água que a compõe e secar. Desidratada, estará em condições de suportar uma seca prolongada, talvez sobreviva a um incêndio ou até ás duras condições do inverno.


As condições do meio ambiente são decisivas para uma maturação completa. Entrado o verão, estas herbáceas espontâneas tiram partido do tempo seco. Algumas inflorescências estão já completamente secas e noutras há ainda uma ou outra flor em condições de retribuir as visitas de insectos polinizadores. Mas, pouco a pouco as colorações outonais impõem-se e é bom que as sementes alcancem autonomia em reservas nutricionais, deixando de ser alimentadas pela planta mãe e libertem água até aos seus limites naturais. Libertando-se fisicamente da planta mãe e tornando-se muito mais leves, poderão também dispersar-se.


E, de preferência, antes das chuvas que geralmente acompanham os fins do verão, inícios do outono e, mais raramente, até o início do verão. Há poucas semanas atrás cairam uns breves aguaceiros, os suficientes para a reidratação. Na sequência, pudemos então observar a germinação de não poucas sementes de tremocilha do ano. Como é natural, nenhuma sobreviveu ao calor que se lhe seguiu!


A semente há-de entrar em dormência e poderá permanecer assim na terra por anos, guardando o embrião de uma planta até que os efeitos combinados de muitos factores entre os quais humidade, estímulos luminosos, temperatura e presença de oxigénio, despertem processos metabólicos e, finalmente, façam disparar o alongamento da radícula.
 
Nas fotos, uma variedade de trifolium (trevo) surpreendentemente belo mesmo nesta fase de visível decadência de caules, folhas e flores. 
 
Fotos dos últimos dias de junho de 2013, no quintal.
 

sábado, 13 de julho de 2013

ERYNGIUM MARITIMUM (CARDO-MARÍTIMO)


Notável a capacidade de resistência desta planta selvagem bem ancorada nas dunas do litoral onde lança raízes que podem alcançar os cinco metros. Folhas persistentes em roseta, coreáceas, cinzento-azuladas e espinhos bem aguçados. O azul é devido á camada de cera que reveste as folhas para obstar á desidratação a que estão continuamente sujeitas (xerófila).


Nesta fase, o assim chamado cardo-marítimo (que dos cardos não tem nada) está em plena floração organizada em inflorescências, umbelas em capítulos. O azul baço das flores, mais ténue ainda nas folhas, espelha o mar. 
 
A polinização está assegurada por insectos.
 
Depois de secas as flores são arrastadas pelo vento, assim se disseminando as sementes.

 
A planta dá uma contribuição significativa na fixação do cordão dunar. Lamentavelmente algum do povão jovem faz poisio e atravessadouro destas zonas protegidas (por quem?). Bem fraco o poder dissuasor de tanto espinho quando as normas gerais de civilidade não são aceites e interiorizadas.
 
Fotos de julho de 2013, no litoral de Aveiro.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

LACTUCA SERRIOLA (ALFACE-BRAVA)


A vegetação dos campos abandonados apresenta-se quase toda ela, ressequida.  No entanto, aqui e além, uma ou outra planta se destaca em verde e, neste caso, em verde e amarelo.

 

São plantas estivais adaptadas á secura. Folhas  alternas, verticais, inteiras ou profundamente recortadas, sem pecíolo, duras, com espinhos.  Nos bordos há pequenos picos. No verso ao longo da nervura central os espinhos são maiores. 
 



As flores típicas da família das compostas, organizam-se em capítulos (inflorescência),  de cor amarelo-pálido. São liguladas e dentadas. Na foto são bem visíveis os inúmeros estames.
 


Os frutos são secos (aquénios), envolvidos por um "papus" de pequenos filamentos para facilitar a dispersão pelo vento. (lembram-se da brincadeira de crianças: "o teu pai é careca ou peludo? ... e depois soprar naquelas cabecinhas parecidas com o algodão-doce das feiras ...?). 
 
A alface-brava é a planta ancestral de que derivam as alfaces das nossas saladas.
 
Fotos de julho de 2013, no quintal.
 

terça-feira, 9 de julho de 2013

FLORES EM POTE ...


O vaso é mais leve, mais portável. Por mim prefiro o pote: maior volume poderá significar mais recursos disponíveis possibilitando a construção de uma mancha vistosa e alegre. Só por si, o pote tem um outro efeito  decorativo e é muito mais estável. Os potes são naturalmente mais caros mas em contrapartida podem durar mais.


Com um ou vários pés idênticos ou em composição de plantas o pote facilita a rotação das plantas.

 
Tenho-os visto pintados. Prefiro o barro cozido, poroso, que além do mais é adequado á respiração das plantas. No interior devem usar-se bases impermeáveis para defender o soalho das humidades.
 
Escolha-se boa terra disponível em saco á venda no comércio. Regar com moderação. Passar o dedo pela terra pode bastar para avaliar da real necessidade  de nova rega. Para alimentar os vegetais podemos usar os adubos líquidos. O crescimento desmesurado da planta é controlável usando a poda.
 
Boas jardinagens! 

domingo, 7 de julho de 2013

DURANTA REPENS (DURANTA, VIOLETEIRA)


Muita luz, muito sol, calor sufocante. Contrastando, que frescura exalam estas verbenáceas! São originárias dos climas tropicais das Antilhas e do México. No seu ambiente natural, são de crescimento muito rápido.


As flores são perfumadas (perfume semelhante ao da baunilha - daí a denominação francesa de "vanillier-de-Cayenne") e agrupam-se em graciosos cachos pendentes de cor azul, azul-lilás, púrpura ou branca com uma bordadura branca cercando cada pétala. Elas podem coexistir com as suas bagas muito procuradas pelos pássaros (mas, tóxicas para o homem - atenção ás crianças), quase esféricas e de cor laranja. De resto a flor surge entre março e novembro - afinal, quase todo o ano!


A duranta é muito susceptível ao frio. Por isso, fora do seu ambiente natural, é de cultivar em pote e, no outono, quando as temperaturas mínimas descerem abaixo dos 10º, recolher para um ambiente interior mais ameno, perto de janela voltada a sul, com muita luz.

Multiplicação por estaquia.

 As fotos foram tiradas no sul de Espanha em setembro de 2012.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

CORDYLINE FRUTICOSA (CORDILINE, COQUEIRO-DE-VÉNUS)

 
A cordyline,  arbusto originário dos climas tropicais do sudeste asiático, nordeste da Austrália e Polinésia, pertence á família  da asparagaceae, a mesma do espargo.  O caule é duro, semi lenhoso e pode alcançar os três metros de altura.  A folha é persistente.
 
 
Hoje em dia é uma planta cultivada não como ornamental mas para a alimentação humana. Os seus rizomas quando maduros são muito apreciados, por exemplo, na Polinésia. As mulheres usam as folhas nas suas danças (hula) como saias, os homens usam-nas por vezes na cobertura das habitações.

 
As folhas apresentam-se nas cores verde, púrpura-avermelhado ou em combinações destas e doutras cores como o amarelo e o branco. Em qualquer dos casos uma mancha permanente muito vistosa.
 
A planta adulta produz flores em tons avermelhados ou amarelados.
 
O fruto é uma baga avermelhada.
 
 
Fotos gentilmente disponibilizadas por JM. Obrigado, bjnhs. 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

BACTRIS GASIPAES (PUPUNHA)


Palmeira muito exótica, particularmente elegante, alta. Copa e frutos de singular beleza. Veja-se a posição no tronco dos cachos de frutos. Geralmente o tronco é revestido de espinhos mas presentemente já são comuns os troncos macios. Árvore do interior da Amazónia, espalhou-se mais para norte na Bolívia, Costa Rica e Honduras e finalmente por todas as zonas de florestas de chuvas tropicais incluindo o sudeste asiático e a África. Hoje em dia subsiste apenas em cultivo.


Os frutos são comestíveis após cozedura durante horas em água e sal e, nas regiões onde abundam têm um papel muito significativo na alimentação das pessoas. Agrupam-se em cachos variando no tamanho, cor e forma. As cores estão entre o verde, amarelo claro, amarelo escuro, laranja e o vermelho.


Dizem-me que o sabor deste fruto (e, de algum modo, também a forma e cor) se assemelha ao do pêssego (daí a árvore ser em inglês também denominada Peach palm). Quem diria?

Fotos por cortesia de JM. Mais uma vez muito obrigado, bjs.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

CYPERUS ALTERNIFOLIUS (SOMBRINHA)


Estas sombrinhas são plantas lacustres dos climas tropicais, subtropicais e atlânticos. Aqui, literalmente á beira do pântano (inicialmente um lago artificial que deixou de ser expurgado de mais de uma tonelada de folhas e troncos mortos que nele caem anualmente)   e dentro da aldeia, quebram a monotonia do arvoredo decrépito e do revestimento arbustivo entregue a si mesmo e têm um  papel ainda que discreto no trabalho de purificação das águas.


Á mesma família das ciperáceas pertence igualmente o cyperus papyrus com que os egípcios realizaram os célebres papiros.


A sombrinha é de folha perene, muito verde. Do topo das longas e finas hastes de secção triangular saem radialmente mais de uma dúzia de brácteas com cerca de 30 a 40 cm de comprimento e 1,20 cm de largura. As flores meio amareladas, meio esverdeadas, são discretas e sem valor ornamental.


A planta é de crescimento muito rápido podendo alcançar 1,50 m de altura. Teme as geadas que geralmente reduzem a parte aérea a palha mas, á superfície do solo, lá estarão as inúmeras sementes e subterraneamente os rizomas que garantirão a multiplicação. Também pode ser reproduzida pelo corte da parte terminal de uma haste deixando uns 10 cm de caule. Removem-se as cabeças florais e reduzem-se as folhas deixando-lhes uns 20 cm até ao eixo. Colocam-se num recipiente de plástico, como a base de uma garrafa de água, que se enche até cobrir 5 cm da haste. Semanas depois surgirão rebentos novos. Em breve poderá plantá-los em pote, vaso ou directamente no solo. Neste último caso, atenção a que não deva ser plantada perto de cursos de água livres pois pode tornar-se invasiva.
 
 
Fotos de 23 de junho de 2013, na aldeia.