quinta-feira, 31 de outubro de 2013

NYPA FRUTICANS (PALMEIRA-NIPA)


Geralmente associamos a palmeira a ambientes secos como os dos desertos do sudoeste asiático ou à savana. Mas há uma que está perfeitamente adaptada aos mangais sendo ela própria considerada mangue. Palmeiras (família arecaceae) sem tronco e de caule horizontal subterrâneo, leve e esponjoso, originárias do sudeste asiático que habitam formações de mangal, um ecossistema próprio de zonas tropicais ou subtropicais pantanosas e estuários e margens de rios, onde formam moitas serradas. Apenas folhas e frutos sobressaem da superfície das águas podendo aquelas elevar-se aos nove metros.


Neste ambiente protegido das marés, há mistura de águas doce e salgada e as árvores adaptáveis tem naturalmente a capacidade de resistir à acção do sal. Raízes e tronco fixam-se no solo lodoso rico em nutrientes provenientes de troncos e raízes semi apodrecidos. É comum verem-se os frutos da palmeira flutuando nas águas da região até conseguirem um espaço onde a germinação seja viável. Uma eventual fase de  seca, ainda que curto espaço de tempo, pode ser-lhe fatal.


As folhas  ainda são usadas na cobertura das habitações. Mas é mais comum o seu emprego na cestaria.


Os mangues, embora limitados a poucas variedades de árvores, são muito ricos ao nível da microflora o que justifica a variedade enorme de vida animal, nomeadamente em aves, peixes, crustáceos e moluscos. Alguns dos crustáceos são arborícolas: sobem e descem as árvores consoante o movimento das marés. O mangal tem um papel relevante na contenção dos efeitos dos tsunamis. Se o nível das águas do mar vier a aumentar significativamente, o mangal estará em risco. A efectivar-se o avanço do mar, recuarão necessariamente as populações que dele fazem modo de vida. O sacrifício será incalculável.

Fotos-gentileza J.M. 2013, canais no delta do rio Mecong. Obrigado.

terça-feira, 29 de outubro de 2013

PASSIFLORA TARMINIANA (MARACUJÁ-BANANA, CURUBA)


Tarde do último domingo de Outubro com sol magnífico, estranhamente quente para a época. Descemos a calçada empedrada em direcção a Santa-Clara-a-Nova, em Coimbra, atentos ás plantas espontâneas que crescem nos velhos muros ou nas bermas já muito desdentadas.


Inesperadamente, numa trepadeira apoiada em rede de vedação vemos lindas e muito vistosas flores em tons leves de cor-de-rosa solitárias e pendentes, algumas totalmente abertas, outras ainda em botão. Aproximamo-nos. Caules cilíndricos. Folhas, alternas, trilobadas. 

Erguemos a flor e contamos dez pétalas totalmente abertas e perpendiculares ao eixo do tubo floral (primeira foto) ou até reflectidas (como na foto que se segue). Na base notam-se as sépalas em verde-pálido que envolvem uma câmara de maior volume(segunda foto). 

Na direcção das pétalas, segue-se  uma coluna central, longo tubo floral esverdeado que sustenta androceu e gineceu e, no seu termo, o ovário com três estigmas (na primeira foto ver ao centro da corola três cabeças em verde claro e branco) e, em volta, em tons de amarelo as cinco anteras carregadas de pólen. 


O muro que a vigorosa trepadeira acompanha, apoiada por gavinhas, vem de um socalco, seis metros mais abaixo, onde foram implantadas casa, jardim e quintal. Surpreende-me que uma planta dos trópicos sobreviva ao clima desta região. Ao que parece, paredes e muro altos e a exposição (nascente, sul) oferecem-lhe um microclima que garante os mínimos. 


Planta das zonas altas tropicais (Bolívia, Colombia, Hawai, Nova Zelândia, Peru, Venezuela) onde se pode tornar nociva em natureza por ser capaz  de se expandir rapidamente abafando a demais vegetação é, no entanto, cultivada em vista do comércio dos frutos que são comestíveis. Aqui a planta é apenas decorativa.  


Em cima a flor antes de abrir. 
A multiplicação faz-se por sementes.

domingo, 27 de outubro de 2013

DHALIA (DÁLIAS), em flor nos finais de outubro


Dálias em flor no quintal: na primavera brotaram as primeiras folhas.


Desde o início do verão não mais paravam de florir.


Tenho tido o cuidado de retirar as flores velhas.


Mantenho-as livres de infestantes.


E durante a época de Estio não lhes faltei com água.


As recentes chuvas de outono, ainda que por vezes fortes, apenas fizeram curvar as cabeças floridas mas a beleza continua lá, intacta.

As fotos de hoje são posteriores a essas chuvas. Uma festa!

Fotos da passada semana, no quintal.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

HOGNA RADIATA (ARANHA-LOBO-RADIADA)



Na passada quarta-feira, depois de uma madrugada de chuva, surgiu uma manhã de sol. Pareceu-me ser uma boa ocasião para queimar no quintal todos aqueles resíduos de podas e herbáceas invasivas ou com sinais de doença que evitamos levar aos montes de composto.


No final da manhã, após três horas de combustão bem sucedida, estava de regresso. Passando por um dos montes de composto e sobre a tela de cobertura, dei conta da presença de uma grande aranha.


Fui a casa buscar a câmara fotográfica e regressando lá encontrei o bicho exactamente na mesma posição em que o deixara, gozando do calor retido pelo plástico negro. Pude fazer algumas fotos antes de se retirar sem pressa.


Para um leigo, como é o caso, não é nada fácil entrar neste complexo mundo dos aracnídeos. Como habitualmente, consultei o excelente portal Naturdata (in www.naturdata.com/Hogna-radiata-12975.htm) para onde remeto o visitante que, com segurança, queira conhecer  melhores dados. Creio ter bem identificado uma aranha-lobo (família lycosidae). De acordo com aquela fonte, a aranha-lobo alimenta-se de insectos e também de outras aranhas a quem faz emboscadas. Não costuma atacar o homem e o seu veneno não é perigoso. Em todo o caso convém não desafiar o destino pois uma picada deste bicho pode ser muito desagradável. 

Ainda antes de recolher estes dados, por princípio de respeito e por cautela, a deixei livre e ...
agradecido pela oportunidade de se deixar retratar.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

GLADIOLUS CALLIANTHUS OU G. ACIDANTHERA (ACIDANTERA, GLADÍOLO-da-ABISSÍNIA)


Surpreendente esta planta que julgava perdida (por vezes, é necessário esperar até três anos que a primeira floração aconteça). Em setembro surgiram as hastes florais e entrou em floração desde o início de outubro. Planta da família das iridaceae de floração tardia, podendo persistir florindo mesmo após a chegada do frio. 



A acidantera é de porte erecto e de folhas verdes em forma de espada. No entanto é menor em tamanho e menos vistosa que os verdadeiros gladíolos. 


A flor em estrela é suavemente perfumada, mais intensamente à noitinha. Longo cálice tubular, como se vê na foto (medidos 14 cm). Seis pétalas de cor branca com manchas no interior-centro da corola de cor vermelha acastanhada a púrpura avermelhada, estilete amarelo de ouro. Ovário destacado em cor verde.


Quando todas as folhas estiverem secas e sendo local habitual de muito frio, iremos cortá-las a uns 3 cm acima do solo, escavar e extrair os cormos, (órgãos subterrâneos de armazenamento semelhantes a rizomas) que devem ser guardados destapados, dentro de casa, em local arejado, sombrio e seco até à primavera. Depois de enxutos haverá que descascar as peles secas. Não esquecer de colocar etiquetas. Replantar em abril ou maio (incluindo os cormos laterais a obter por divisão do cormo mãe) em terra leve, a dez centímetros de profundidade, para que as suas gemas produzam novas raízes e rebentos que se alimentarão dos tecidos de reserva. 


Em locais mais temperados não se justifica a remoção: a terra será suficiente para resguardar a parte subterrânea da planta. Neste caso, far-se-à a divisão dos cormos na primavera.

Atenção às regas e à adubação com adubo líquido, de quinze em quinze dias.

Já há muitas variedades de bolbos (e cormos) à venda, quer a granel quer já embalados. Porque não as acidanteras? Às vezes até conseguem florir no ano da plantação. Quer tentar?

Fotos de outubro de 2013, no jardim.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

LONICERA PERICLYMENUM (MADRESSILVA), a flor


Após a profusão de temas botânicos que nos oferecem os meses gloriosos de março a setembro e que também nos podem induzir a apenas saltitar a superfície colorida das várias espécies vegetais, eis-nos de regresso àquela época em que uma só flor do jardim ou espontânea dos campos nos podem surpreender pela capacidade de adaptação a condições ambientais tão rigorosas como as do pico do inverno e a que, mais livres das tarefas no quintal e no jardim, podemos dedicar mais tempo.


Assumindo definitivamente o papel de "botânico" de lareira, também me sobra tempo para, com mais vagar, revisitar e rever temas e tentar aprofundá-los. 

Não é preciso ir longe. Mesmo a partir de casa e quase ao alcance da mão, temos a madressilva (família caprifoliaceae) ainda florida. Observemos de novo a flor, agora mais de perto.


Na foto e em plano superior, podemos ver claramente uma flor cuja corola se apresenta dividida em dois lábios ou lóbulos de cor branca. Destes, o superior é mais largo, curvado, voltado para cima e, perto do termo, enrolado para baixo. No limite, é subdividido em quatro lóbulos (recortes) curtos. O lábio inferior, mais estreito, curvado para baixo, é inteiro.


A parte inferior da corola é formada por um tubo profundo também de cor branca que se abre nos referidos dois lábios. O néctar encontra-se a tal profundidade que só os insectos munidos de trompas suficientemente longas o alcançam. O perfume é sobremaneira intenso durante a noite o que faz atrair borboletas nocturnas que recolhem o néctar sobre as cabeças peludas que colocam no pistilo colante de outra flor. 


Partindo do interior da corola, ressaltam estames e estiletes e estigma. Este, no extremo do estilete filiforme de cor branca, mostra a antera, uma pequena cabeça verde-clara.  

Os estames, filamentos que partem do tubo e contêm os sacos polínicos, são em número de cinco e compõem o androceu ou parte masculina da flor. São visíveis os filetes em cor branca e as anteras em tom acastanhado com que rematam.

 Fotos da passada sexta-feira, no jardim.

sábado, 19 de outubro de 2013

CUCURBITA MAXIMA, (GIRAUMON), (TURBANTE-TURCO)


Outubro, mês de abóboras. Noutros tempos - o tempo em que não se brincava em serviço - formas e sabores parecia resumirem-se a porqueiras e meninas (sem ofensa). Milhões de compatriotas não totalmente alheios a estas culturas, pasmavam com fenómenos do Entroncamento que por regra envolviam gigantismos e a quem já os bons burgueses da época (rurais e não rurais que fossem) prestavam um indisfarçável desdém no uso deliberadamente injurioso da expressão "cabeça-de-abóbora", como sinónimo de "estúpido" e, pasme-se, sem cuidar de, pelo menos, ressalvar a honrada abóbora-menina.   
  

Agora - novo tempo de Epicuro - em que ao menor esforço se deve contrapor o maior prazer possível, o trabalho do quintal, para ser politicamente correcto, tem de ser simultâneamente divertido e os seus produtos leves ou ao menos proporcionados e sobretudo, degustáveis. (1) Percebe-se que sejam recomendados os quintais-jardim e neles as inevitáveis ervas aromáticas.


Quem pretender ser imune a modas que levante o dedo. Por mim mereço inteiramente estar incluído no "in" pois que só de ervas tenho, por exemplo, abundante salsa e ultimamente até rúcula. Mas, certamente por atavismo de que aqui publicamente me penitencio, deu-me para me aplicar também em cores e formas com que atinjo, não raro, o puro deleite e o mais inócuo e absurdo sentido empresarial. Lamentavelmente, sem cuidar, do tal sentido das proporções que justamente nos sujeita ao ridículo. (tive exemplares, imaginem, que por si só quase encheriam um carro-de-bois)  (2)


Por hoje, fiquemos pelos muito decorativos turbantes-turcos, algumas cores e padrões deste ano. Vejamos semelhanças e diferenças entre si e com as primas cabaças e vulgares abóboras. Nomeadamente comparemos os pedúnculos, cilíndricos nestes turbantes e angulosos nas abóboras porqueiras (cucurbita pepo). E, dentro das c. maxima, comparemos no lado oposto aos pedúnculos, o número e padrão dos lóbulos. 

Notável, não será? Um espanto, sem dúvida.

Anote-se que há muito boa gente que não negando a estética da embalagem, prefere degustar o miolo e dele dizer que tem a textura da farinha e é agradavelmente doce.  Não sei o que disso diria o porco, caso falasse. Por mim, não confirmo nem desminto.

(1) Quantos complexos teriam sido evitados ás criancinhas desses tempos se oportunamente as mães tivessem desistido de lhes impor a violência (por exemplo) das sopas de hortaliças.

(2) A propósito, vem à memória aquele episódio vivido em que o professor mandou o aluno da 1ª classe da instrução primária que escrevesse um "a" no quadro negro da escola. E o aluno, com a ajuda do banquinho a que subiu, prontamente desenhou o "a", com a particularidade de que com ele ocupou praticamente todo o espaço do quadro. "O  que é isso, Joaquim?"
- "Se o Senhor professor não vê bem, compre uns óculos!"
Como se vê, já nessa altura (idos de 40 do século passado) os mestres-pensadores se ocupavam em transmitir aos discípulos o sentido das proporções. Em vão, como se deixou ver.

Fotos desta semana. É parte da abundante colheita de 2013. 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

SIRFÍDEOS (MOSCA-DAS-FLORES)



Meio da tarde de ontem, no jardim. Nas sebes floridas há movimentos de asas, por vezes muito rápidos, outras apenas pairando. 


Vespa? Com apenas duas asas é manifesto que não se trata de vespa que tem dois pares. Trata-se efectivamente de uma verdadeira mosca (Diptera, da família syrphidae).


Para um leigo, é muito difícil determinar o género. No ano passado, em fins de novembro publiquei aqui fotos de um outro género de mosca-das-flores, mais curta e mais larga. Já nessa altura experimentei as grandes dificuldades em tentar entrar no mundo dos insectos. Hoje acresce a circunstância de não ter conseguido uma foto frontal do bicho: não deixou! 


Sphaerophoria?  S. nigra? S. philanthus? ou S. rueppellii?

Vale uma ajuda?

terça-feira, 15 de outubro de 2013

PAUZINHOS DE INCENSO e HIGIENE PÚBLICA



Pauzinhos de incenso: em bambu (ou requintado sândalo), com serrim, pós e resinas (em locais mais remotos também se usa a bosta), óleos essenciais, ervas aromáticas e saber-fazer.   Aqui na foto: produção manual caseira.


Ao serviço milenar da oração, da espiritualidade, da estética ou, mais prosaicamente da defenestração de mosquitos ou do refrescamento das casas. 

Mas a ciência descobriu nas partículas e gases libertados na combustão perigos, exoticamente perfumados, da inalação continuada em ambientes fechados.


O incenso mata!  Um slogan preventivo que não tardará a acompanhar cada embalagem de pauzinhos de incenso à venda no tendencialmente asséptico espaço entre a Roménia e a Suécia. Tal como acontece já com o tabaco, recomenda-se a ampliação das restrições ao uso do incenso em locais públicos. Serão assim espectáveis melhorias drásticas dos níveis de saúde pública e na esperança de vida.  

Fotos gentileza J.M. Beijinhos de gratidão.

domingo, 13 de outubro de 2013

LAGENARIA SICERARIA (CABAÇA)




Achamos muita graça ás formas e cores destas cucurbitáceas e todos os anos as semeio. Usamo-las para enfeitar quer o exterior quer dentro de casa.




Este ano a sementeira ocupou uma área maior. A terra estava bem estrumada pois estas plantas são gulosas. Nasceram quase todas e houve que lhes dar espaço eliminando as mais fracas. No verão dei-lhes regas abundantes. Quando o fruto está já bem desenvolvido arranjo uma cama de palha para não apodrecerem. Na época de maior calor também uso cobrir os frutos com alguma palha para prevenir os golpes de sol.


Nas que crescem como trepadeiras, não se forma o "pescoço de cisne" comum ás que são cultivadas no modo prostrado e não se coloca a questão de cobrir parcialmente os frutos com palha até porque a rama da árvore lhes dá suficiente protecção.


Voltarei em breve ao tema das cucurbitáceas com outras formas e cores.

A segunda das fotos é de julho de 2013 e as restantes desta semana no quintal .


sexta-feira, 11 de outubro de 2013

DISSOTIS PRINCEPS (DISSÓTIS)



Devo ao primo António mais esta espectacular planta. Trata-se de um jovem arbusto em vaso, originário da África do Sul, da família das melastomatáceas e caule anguloso, com cerca de 50 cm de altura, podendo alcançar 1,50 m e mais. Inesperadamente, em apenas oito dias após a chegada, fomos brindados com uma primeira floração. E que beleza de flor!


Na imagem em tons rosa, o tubo alongado do cálice revestido de pelos e, claramente visíveis, três das cinco sépalas. 


As  pétalas em número de cinco são magníficas no seu azul-purpurado. Também as há brancas. Mais intrigantes são o tamanho e formas dos estames que acrescentam inesperada complexidade e subtileza ao conjunto da flor. São de estrutura similar e em número de dez, porém, diferem no tamanho, na forma e na cor. Na metade superior, estão os mais curtos, cinco de cor creme-amarelado, curvados para baixo. Inferiormente os restantes, recurvados para cima. Os estames apresentam-se em duas partes articuladas o que aparenta um maior número do que o real. O filete liga-se à antera por um conectivo surpreendentemente longo. No ponto da ligação há como que rótulas, de tons claros, amarelados, que se assemelham a anteras. As verdadeiras anteras são em púrpura escuro.


Após a queda das pétalas persiste o cálice onde amadurece  o fruto que é cápsula.


Em tons rosa, novos botões florais em desenvolvimento.


As folhas têm um valor decorativo absoluto: na foto, são jovens folhas que se tornarão avermelhadas à medida que envelhecerem.

Até à primavera, iremos manter a dissótis em vaso de modo a podermos movimentá-la resguardando-a das geadas. Esperamos que sobreviva. Depois disso, escolheremos um local ao sol pleno e com acesso fácil à água de rega.

Especial abraço ao casal Maia. Obrigado.

Fotos do início da semana, no jardim.



quarta-feira, 9 de outubro de 2013

DEMARCANDO



A todo o universo, proclamo: este jardim tem dono!


Chuvas e brisa de outono finalmente tombaram o caule de girassol. Para que não haja dúvidas: propriedade e posse, marcado fica também.


Respeitinho! A vingança é doce. Saibam ... 


a dona...?: sou eu! 

Fotos da passada semana, no jardim.