sábado, 25 de novembro de 2017

FINAIS de OUTONO


Curtos, estes últimos dias de outono. O céu, por vezes, ganha matizes laranja e púrpura. O início das manhãs e o fim das tardes são muito mais frios. Lagos e lagoas cobertos de gelo, parecem ampliar a escassa luz do dia.  


 Alguma folhagem das árvores e arbustos em tons de avermelhado, amarelo, dourado ou ocre permanece nas copas enquanto a maior parte espalha-se em breve queda pelas mantas relvadas dos campos e jardins ou pelas águas geladas de lagos e charnecas. São em menor número as árvores de folha persistente. O contraste das cores, da luz e das sombras, é magnífico.  

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

CONTEMPLAR, CUIDANDO-SE.


Diamantes de gelo, ora cristalino, ora baço contrastam com o negro das  areias da praia. O horizonte vasto, mar, céu e nuvens, vento, por vezes até chuva,  e o marulhar  quebrado nas pequenas massas geladas que aqui e ali se entrechocam. Cresce a confiança, o relaxamento. Mas também não há como negar o risco. Nenhum lugar está ao abrigo: ondas fatídicas, as famosas "sneaker waves", podem formar-se num instante. Águas e pedaços de gelo podem sem aviso subir em turbilhão e varrer toda a praia. Contemplar sim, mas cuidando-se. 

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

LAGOAS em CRESCENDO


O recuo  dos glaciares dá origem a lagoas. De ano para ano e pelo menos desde 1932 esse movimento vem ampliando a superfície das águas. Nessa época a camada de gelo era bem espessa. Entretanto, pedaços de gelo espectaculares continuam a desprender-se do glaciar formando icebergues que brilham como diamantes. E há vida: dezenas de focas dispõem de variados recursos em peixe como o arenque, a truta e, por vezes até salmão, além de pequenos crustáceos, como o krill. As aves aproveitam o verão para nidificarem. Actualmente a lagoa da foto já mede 20 Km2 de superfície. E continua a crescer.