quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

HEMEROCALLIS CITRINA (LÍRIO-AMARELO-DE-UM-DIA, CITRON DAYLILY, LIS d,un JOUR)


Em junho do ano passado trouxe aqui imagens de uma hemerocale dobrada de tons avermelhados - a hemerocallis fulva - um híbrido muito divulgado. Estávamos na época normal de floração da planta. Acontece que algumas são remontantes, podendo iniciar a floração em junho e sucederem-se as várias flores pelo outono adentro. Este início morno de inverno trouxe-nos uma outra hemerocale em flor. 


Folhas lineares e estreitas crescem a partir de um rizoma perene. Um longo escapo suporta uma inflorescência de cinco flores de pedicelos curtos. Algumas estão ainda em botão com diferentes fases de desenvolvimento. Na base do tubo, uma cor de transição entre o verde e o amarelo assinala a junção no interior, de ovário e estilete. Seguem-se em amarelo-limão, seis tépalas (pétalas e sépalas são sensivelmente iguais em número, tamanho, forma e cor). Ao centro da flor, são visíveis os filetes em número de seis e unidos ao tecido das tépalas na base da corola. Neles podem distinguir-se as anteras de cor avermelhada. O estilete é o tubo mais longo. 


Flores imaturas em botão. Anotem-se as brácteas protetoras que envolvem parcialmente os botões em desenvolvimento. A abertura completa do botão faz-se controladamente em horas. Abrem pela manhã para fenecerem à noite. Em cerca de dois dias a senescência está completa. Não sem razão, também são conhecidas por "flores-de-um-dia" ou "lírios-de-um dia". Mas no dia seguinte pode surpreender-nos com uma nova flor aberta. (A designação "lírios-de-um dia" é enganadora: há semelhança com o lírio mas são plantas pertencentes a famílias distintas). 

Fotos de 27 de dezembro de 2015.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

NATAL, tempo de oração. CHRISTMAS, a season of prayer.



É disto que se trata:
plantamos sementes que um dia nascerão.
Regamos sementes já plantadas,
sabendo que outros as tomarão a seu cuidado.
Assentamos as bases de algo que se desenvolverá.
Acrescentamos o fermento que multiplicará as nossas capacidades.
Não podemos fazer tudo,
mas o começar já é libertador. 
Daí a força para fazer e fazer bem.
Pode ficar incompleto, mas é um início, o passo num caminho.
Uma oportunidade para que a graça de Deus entre
e faça o resto.
Pode acontecer que nunca vejamos a sua realização,
mas esta é a diferença entre o dono da obra e o trabalhador.
Somos os trabalhadores, não os donos da obra,
servidores, não o Messias.
Somos profetas de um futuro que não nos pertence.

***
This is what it is about:
We plant seeds that one day will grow.
We water seeds already planted,
knowing that others will watch over them.
We lay the foundations of something that will develop.
We add the yeast wich will multiply our possibilities.
We cannot do everything,
yet it is liberating to begin.
This gives us the strength to do something and to do it well.
It may remain incomplete, but it is a beginning, a step along the
way.
It is an opportunity for the grace of God to enter
and to do the rest.
It may be that we will never see its completion,
but that is the difference between the master and the labourer.
We are the labourers, not master buiders,
servants, not the Messiah.
We are prophets of a future that does not belong to us.


(O texto em tradução livre da minha responsabilidade, é parte de uma oração atribuída a bento Oscar Romero citada pelo papa Francisco na alocução do passado dia 21.
Pode ler-se mais em http://w2.vatican.va/content/francesco/en/speeches/2015/december/documents/papa-francesco_20151221_curia-romana.html)
Foto: detalhe de uma flor de magnólia.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

DIGITALIS PURPUREA F. ALBIFLORA (DEDALEIRA BRANCA,WHITE FLOWERED FOXGLOVE)


        Num jardim público de clima oceânico do norte da Europa, a conhecida dedaleira na versão das flores branco-puras, para mim uma novidade absoluta. São plantas bi-anuais, por vezes vivazes, que no primeiro ano investem no crescimento de um ou mais caules e folhas e apenas no segundo abrem em flor. Muito elegantes, aparentam ser mais altas do que as comuns de cor rosada que nascem espontaneamente nos campos. Facilmente reproduzíveis por semente, mantém a cor imaculada a menos que haja por perto outras variedades coloridas. Uma agradável surpresa!

domingo, 13 de dezembro de 2015

SEMENTES VOADORAS (FLYING SEEDS)


Dispersão: o alvo é um possível sítio amigável, afastado em relação à planta mãe. 


O meio de transporte: uma substância sedosa, muito fina e frágil, em forma de guarda-chuva, sustenta uma única semente. 


Flutuando ao mais leve movimento do ar, é capaz de ultrapassar montanhas ou vales e concorrer com outras modalidades vegetais de transporte aéreo seja de sementes seja de frutos: tipo pá de helicóptero, asas de planador, pompom algodoado, novelo ou outras. Nas fotos: em voo, sementes de uma composta, possivelmente, dente-de-leão.

domingo, 29 de novembro de 2015

RUELLIA MAKOYANA (RUÉLIA)


Planta de interior, foi-lhe reservado um lugar sem sol directo mas de muita luz e temperatura amena mesmo no inverno. Até agora tinha sido notada pela singularidade das folhas discolores, verdes na página superior de nervuras destacadas sublinhadas a branco prateado, mais largo ao longo da nervura central, mais estreito nas nervuras secundárias, não alcançando a margem do limbo. 


Igualmente rara a cor acetinada de vinho na página inferior da folha. Tudo somado, uma magnífica doação de há um ano da nossa vizinha e amiga.   


Nestes dias de fim de outono - cereja em cima do bolo - somos surpreendidos por uma flor solitária em tons de fúcsia-magenta. A primeira da ruélia em nossa casa: mas que flor!


Pena que não tenha durado senão por uma semana. Ainda assim, foi muito visitada. Pudera! Podem ver-se os estames inclusos de cor branca. São em número de quatro, dois mais compridos que os outros. 


Uma estrutura resistente une as 5 pétalas soldadas na base formando um longo tubo.


Ponto de inserção do tubo próximo da axila das folhas e cálice envolvendo o início do tubo.  A ruélia é originária do Brasil e pertence à família Acanthaceae.

domingo, 22 de novembro de 2015

VERÃO ÍNDIO (INDIAN SUMMER)


Cerca das 8 horas da manhã, nasce o sol. O ar está frio mas muito límpido. Caem mais folhas das árvores que são removidas para os compostores por, no mínimo, um ano. Arranjam-se as bordas dos relvados e das pequenas lagoas, arejam-se os solos. Plantam-se árvores de fruto e sebes. Protegem-se as plantas mais sensíveis com uma capa em algodão ou transportam-se para as pequenas estufas. Ainda se plantam bolbos nos jardins preparando a primavera. Há que aproveitar o dia: o pôr do sol será pelas 15 horas e 45. Estranhamente a temperatura do ar é de 2 graus centígrados positivos e espera-se uma máxima de 6. Temperaturas demasiado elevadas para a época! Um verão índio, diz-se por ali, com preocupação. Fora de casa, trabalha-se ao ar livre desde há cerca de uma hora. Felizmente não falta trabalho: para homens de barba rija! 

Foto de 21 de Novembro de 2015, gentileza MM.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Novembro quente e florido. Bom ou mau tempo? Uma perspectiva.



Por esta altura estaria a fazer a primeira das pulverizações  com calda bordalesa.  Mas, perplexo com a inesperada floração que cobre inteiramente as laranjeiras, não obstante estarem cobertas de frutos bem crescidos, suspendo o tratamento. Pelo menos,  as incontáveis abelhas que as estão visitando não sairão molestadas.



Ao centro, de forma quase esférica, o estigma. Cercam-no os estames: visíveis as anteras. Envolvendo o conjunto, as pétalas em branco.



Desde a base e a verde: o ovário e o estilete. Mais acima, o estigma.



Curiosamente, um dos citrinos que apresenta os frutos mais adiantados não entrou em floração. Em todos, são visíveis os estragos causados pela mosca do mediterrâneo. O tempo tem vindo a ser favorável a esses e outros insectos. Resultado: os frutos acabam tombando e apodrecendo. Bom tempo ou mau tempo?

terça-feira, 10 de novembro de 2015

PAPHIOPEDILUM INSIGNE, PAFIOPÉDILO, SAPATINHOS-de-VÉNUS


Estes dias de Novembro, agradavelmente luminosos e quentes mas excessivos, trazem-nos de sobreaviso.   Normalmente já teríamos prevenido os efeitos do frio em certas plantas envasadas depositando-as em abrigo. 


Enquanto não chega o frio, mantemos os Sapatinhos-de-Vénus ao ar livre apenas protegidos pelo beiral da casa. Retribuindo, ei-los em gloriosa floração.  Em amarelo salpicado de pequenas manchas acastanhadas surge a pétala dorsal coroada a branco em movimento ondulado. Duas pétalas arqueadas parecem querer envolver-nos num abraço. 


Em baixo, um requintado labelo em forma de saco, de bordos reforçados, resultado da fusão de duas sépalas  - uma tentação para os inofensivos insectos polinizadores. Infelizmente também estão a atrair a voracidade cega das lesmas.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

CORES: NASCER E PÔR DO SOL, SUNRISE and SUNSET COLORATIONS


Outono nórdico: amanhecer e


entardecer. Um dia normal de trabalho é iniciado bem antes do nascer do sol e termina algumas horas depois do sol-posto.

Fotos: gentileza MM.

domingo, 6 de setembro de 2015

CAPSICUM ANNUUM (PIMENTO). Cores e Sabores.


Verdes, vermelhos, amarelos, 


poderiam até provir de um mesmo pé. 



Aqui as cores exprimem diferentes estados de maturação. Em verde são mais amargos e consistentes de textura. Em vermelho é maior a maturação: são  mais saborosos e também mais nutritivos. Os amarelos são quase frutados. Mas gostos não se discutem: não será melhor prová-los?

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

PETUNIA HYBRIDA (PETÚNIA, PÉTUNIA)


Em violeta mais escuro,


ou mais pálido,


a tender para o azul ou, 


nem tanto, as petúnias são plantas generosas em floração desde a Abril até aos primeiros frios outonais e não pedem mais do que um pouco de atenção. Permita-me um conselho: na próxima Primavera semeie (ou ressemeie) petúnias. Transplante-as para  local escolhido (as nossas estão em vasos baixos, arredondados). Adicione à terra um pouquinho de estrume. Repita de mês a mês. Retire as flores murchas. Cores frias, brilhantes, no auge do Estio: uma visão refrescante!

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

SISYRINCHIUM STRIATUM


Em ambiente rochoso  deparo-me, inesperadamente, com belas flores em branco-creme a amarelo pálido dispostas ao longo de lançamentos verticais. 


Surpresa: as folhas assemelha-se às dos íris. Já terão identificado o sisyrinchium striatum (Família: iridáceas). Para mim, foi novidade absoluta. 


Para mais encontrei-as num ambiente frio e ventoso onde parecem bem adaptadas. Sei agora que não muito longe também são cultivadas outras variedades em amarelo vivo e azul. Mérito dos seus jardineiros e da grande capacidade de resistência destas espécies. Ficou por saber se não estarão envasadas e se em tempo oportuno não recolherão às estufas. As fotos são do início de Julho. 

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

LYSIMACHIA (LISIMÁQUIA, GARDEN LOOSESTRIFE, LYSIMAQUE)


Uma mancha de flores em amarelo dourado diz bem com a quadra estival que atravessamos. A temperar a explosão de cor, destaque para o verde da folhagem. Em natureza a lisimáquia (L. vulgar) surge espontânea nas margens frescas dos nossos ribeiros, à sombra das plantas ribeirinhas. Mas para a L. punctata, variedade decorativa, escolhamos um solo húmido, bem drenado.  E, preferencialmente, na meia-sombra. Bem cuidada não tardará a espalhar-se. Os caules erectos elevam-se até cerca de 1 metro de altura. É uma planta resistente. Poderá sobreviver fora de condições ideais. Nesse caso, porém, dificilmente os caules passarão de escassos centímetros de altura. Então, cuidemos bem da lisimáquia: vale a pena!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

GERANIUM "ROZANNE", (GERÂNIO AZUL-VIOLETA, GÉRANIUM)


O vermelho e o rosa são cores dominantes nos gerânios.  Pendendo de cestos ou em floreiras na frontaria das casas, contrastam com o branco das paredes e dão uma nota de alegria e civilização. Também têm um lugar de efeito seguro nos jardins. 


Menos comuns os tons malva e roxo, ainda assim surgem em combinação com as cores quentes de outros gerânios ou pelargónios, onde perdem muito do seu valor decorativo. 


Este verão, fui agradavelmente surpreendido com o geranium rozanne, um híbrido em expansão nas latitudes mais a norte onde floresce por toda a estação desde fins da primavera até à primeira geada no início do outono. A base azul em pétalas de gerânios não é propriamente novidade. Agora, atente-se bem na disposição do disco, na transição em aguarela do azul-violeta  para o branco cortado por nervuras em magenta convergindo para o foco de onde sobressaem os filetes e estigmas aqueles em tons mais escuros. 
Na foto tirada num jardim público, a planta alcança os 60 cm de altura e um pouco mais na largura da ramagem. Um gerânio de valor absoluto! Como gostaria de experimentar cultivá-lo no jardim.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

ARMERIA MARITIMA (ARMÉRIA, SEA THRIFT, GAZON D, ESPAGNE)


              Dir-se-iam cebolinhos (allium schoenoprasum) em botão. Porém, a ausência do cheiro típico das folhas frescas, semelhante ao da cebola, não engana... E, escavando, também não encontraria caules subterrâneos, os inconfundíveis bolbos. 
                  A planta da foto cresce espontâneamente em latitudes muito a norte, em ambiente marítimo, de muita humidade e vento fresco. Também é usada como planta decorativa. Nesse caso, pode ser cultivada até bem mais a sul. Em França, por exemplo, é comum servir de bordadura dos pequenos jardins em volta das habitações onde revela capacidade de resistência. Mas é, sobretudo,  admirada pela longa temporada de floração. Para além disso, até no  inverno conserva a verdura dos caules em tufos semelhantes aos das gramíneas. Neste particular, ganha ao allium. 

segunda-feira, 27 de julho de 2015

LOBÉLIA (LOBELIA ERINUS)


Hoje em dia, na quadra do verão, em espaços públicos, é relativamente comum encontramos lobélias pendendo de cestos de arranjos de flores de cores vivas. Não é o caso da lobélia da foto, planta perene ou quase, resistente, com cerca de 1,50 m de altura.  Para atingir o máximo esplendor requer mais do que uma terra bem estrumada, mantida húmida e exposição ao sol. É que acima de temperaturas médias do ar superiores a 21º graus as flores arriscam acabar queimadas. Por isso, tentar que variedades como a "Crystal Palace" da foto prosperem nos nossos jardins, é sobremaneira arriscado. Apesar de podermos dispor de várias possibilidades de azul que tonalidades igualam esta lobélia em suavidade repousante? 

quarta-feira, 22 de julho de 2015

MOLEDROS ou MOLEDOS (STONE CAIRNS)



               Por estas latitudes, como as da foto, o apelo do "Leave no Trace" parece não deixar ninguém indiferente.  Íntimo imperativo ético conservacionista fundado na responsabilidade pelos impactos humanos no ambiente  ou efeito da coercibilidade própria das normas jurídicas? Mas, neste caso,  em espaços tão amplos e afastados de povoados, como garantir o pretendido efeito dissuasor das leis para actos tão discretos como "esquecer" embalagens de cerveja, restos de comida, vestuário, tendas avariadas, entre outras tantas "inocentes" displicências?  E, no entanto, juro, por aqui é difícil ver lixo de qualquer espécie. Para um latino, como este que se apresenta, é, deveras, um espanto!
             Ainda assim, as propostas do movimento para não deixar marcas no ambiente são objecto de normal oposição. Há, sobretudo, quem as conteste por supostamente fundamentalistas.
              Da polémica sobram aqueles montinhos de pedra, nem demarcação de terras, nem sinalética de trilhos,  memória de antepassados ou exercício de cosmologia. Na pureza dos princípios conservacionistas (sete, como na história da Branca de Neve) não se deve alterar a disposição dos elementos naturais.  
              Mais forte é o impulso, tão básico, para exprimir uma emoção maior suscitada pelo confronto com estes horizontes amplos, os cumes altos aparentemente intocados. O material da expressão, cada pedra, permanecerá inteiro, solto e aceitável à escala de Liliput. Não tardará o regresso das neves que o fundirão com o solo. Por mim, nem os acrescentei nem diminuí: cepticismo da idade?. Mas a moldura, incluindo o natural e o edificado, permanece. Acredito que  tão cedo não vai sair da memória.   

sexta-feira, 17 de julho de 2015

QUE COLOSSAL REPRESSÃO!


Não se vislumbrando o mais ínfimo dano em edificações, equipamentos ou jardins, nem a mais leve nuvem de fumaça, temos de convir que aqui a prevenção vem funcionando. Pudera: quem ficará indiferente a tão esmagadoras ameaças? O quanto?: - é fazer as contas...

Aviso afixado à entrada para o King,s College, Campo universitário de Aberdeen, Escócia.

domingo, 21 de junho de 2015

TEMPO de SESTA


Da extensa planície ao centro do Alentejo, sobressai o morro de cerca de 400 metros de altitude relativa. Acede-se por uma estrada poeirenta mas com um declive suave. O sítio é mágico. 


Progredindo, buscamos a sombra de sobreiros e azinheiras. Esta é hora imprópria: o sol tocou há pouco o zénite. E estamos na última quinzena de Junho.

                                   

 A passada mais curta e breves paragens, permitem olhar com mais atenção para o coberto vegetal, aliás, pouco denso como seria de esperar. Movimento? Apenas de um ou outro lagarto recolhendo à segurança da vegetação rasteira, mal vislumbrem a aproximação de estranhos.    


Apenas o pequeno insecto verde se deixa fotografar. Talvez confie na sua capacidade de camuflagem ou no efeito dissuasor do cardo ressequido. Ou pressentirá que também para os predadores é hora da sesta? 

quarta-feira, 10 de junho de 2015

HYDRANGEA MACROPHILLA

 

Inflorescência. Flores indistintas em botão.


Do fundo amarelo pálido surgem tonalidades malva.


Flor estéril de quatro pétalas. Ao centro unem-se quatro lóbulos de efeito meramente ornamental. 


Inflorescência em forma de bola de neve.


As paredes da casa protegem-na todo  o dia da radiação solar directa. Acrescem as regas na estação quente. Parecem gostar.