domingo, 21 de junho de 2015

TEMPO de SESTA


Da extensa planície ao centro do Alentejo, sobressai o morro de cerca de 400 metros de altitude relativa. Acede-se por uma estrada poeirenta mas com um declive suave. O sítio é mágico. 


Progredindo, buscamos a sombra de sobreiros e azinheiras. Esta é hora imprópria: o sol tocou há pouco o zénite. E estamos na última quinzena de Junho.

                                   

 A passada mais curta e breves paragens, permitem olhar com mais atenção para o coberto vegetal, aliás, pouco denso como seria de esperar. Movimento? Apenas de um ou outro lagarto recolhendo à segurança da vegetação rasteira, mal vislumbrem a aproximação de estranhos.    


Apenas o pequeno insecto verde se deixa fotografar. Talvez confie na sua capacidade de camuflagem ou no efeito dissuasor do cardo ressequido. Ou pressentirá que também para os predadores é hora da sesta? 

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