Planta de interior, foi-lhe reservado um lugar sem sol directo mas de muita luz e temperatura amena mesmo no inverno. Até agora tinha sido notada pela singularidade das folhas discolores, verdes na página superior de nervuras destacadas sublinhadas a branco prateado, mais largo ao longo da nervura central, mais estreito nas nervuras secundárias, não alcançando a margem do limbo.
Igualmente rara a cor acetinada de vinho na página inferior da folha. Tudo somado, uma magnífica doação de há um ano da nossa vizinha e amiga.
Nestes dias de fim de outono - cereja em cima do bolo - somos surpreendidos por uma flor solitária em tons de fúcsia-magenta. A primeira da ruélia em nossa casa: mas que flor!
Pena que não tenha durado senão por uma semana. Ainda assim, foi muito visitada. Pudera! Podem ver-se os estames inclusos de cor branca. São em número de quatro, dois mais compridos que os outros.
Uma estrutura resistente une as 5 pétalas soldadas na base formando um longo tubo.
Ponto de inserção do tubo próximo da axila das folhas e cálice envolvendo o início do tubo. A ruélia é originária do Brasil e pertence à família Acanthaceae.
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