segunda-feira, 9 de junho de 2014

FALLOPIA CONVOLVULUS ( CORRIOLA-BASTARDA, BLACK BINDWEED, ALBOHOL, POLIGONO CONVOLVOLO, RENOUÉE FAUX LISERON)


Para manter limpos os canteiros de cebolas é necessário arrancar a erva mais do que uma vez. Como tenho dito, faço-o à mão. Na semana passada voltei a essa tarefa e com a persistência dos aguaceiros não é seguro que fiquemos por aqui até à colheita. Estrume e adubo no fundo dos regos na ocasião da plantação, alimentam cebolas e sobram para a concorrência. E que concorrência!


De entre as ervas daninhas nesses canteiros, a corriola-bastarda é dominante. Rapidamente surgem colónias desta herbácea anual que suportam bem a secura e se adaptam a todos os tipos de solo. Se nos descuidarmos, acabam abafando a cultura pelo enrolamento em volta do suporte mais próximo, roubando a luz solar e os nutrientes. Os caules presos a raízes longas, aguçadas e bem ancoradas no solo são deveras resistentes. Há que usar luvas fortes. Para os extrair sirvo-me ainda de um pequeno sacho.  
Anote-se que estas plantas, quando conduzidas com critério, fora dos canteiros da horta, também têm um papel positivo na valorização dos solos, como adubo verde.   


Caules e folhas têm semelhança com as corriolas comuns mas as pequenas flores de cerca de 5 mm de diâmetro da corriola-bastarda são inconfundíveis. Nascem sem pétalas agrupadas em falsas espigas na axila das folhas. 5 sépalas em tons entre o esverdeado e o esbranquiçado. Os frutos são aquénios.


Os caules entre os 20 e 100 cm dispõem-se prostrados até alcançarem um suporte. Folhas alternas, sagitadas, e curta bainha na base do pecíolo. 

As sementes amadurecem rapidamente e a planta multiplica-se por si, ressemeando-se facilmente.



Fotos da semana passada, no quintal.

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