E já que estamos em maré de leguminosas permitam-me insistir noutra variedade que foi muito comum nas culturas forrageiras associada ao trevo e como planta de cobertura. O emprego crescente de adubos químicos e a substituição de animais de tracção pelas máquinas arrastou esta espécie para o limbo e presentemente a planta é mais vista por cá como infestante que outra coisa.
Inflorescências: flores papilionáceas geralmente solitárias ou agrupadas em duas, de corola rosada-violeta com cinco pétalas semelhantes ás da ervilheira que saem da axila das folhas. Nesta altura do ano ainda não há flores de ervilhaca mas abundam no quintal estas plantas espontâneas. Em seu tempo tentaremos novas fotos desta bonita flor.
Caule ramificado, prostrado-ascendente, de superfície canelada. Folhas alternas, compostas por cinco pares de folículos lanceolados rematando em forma de agulha e com gavinhas terminais. O fruto é um legume em forma de vagem.
Com surpresa dei conta de notícias de intoxicações de cavalos por acção desta planta e ainda de galináceos por ingestão das sementes. Confirmar-se-ão?
Fotos de 24 de março de 2013, no quintal.
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