Aproveitando a prometedora aberta, primeiros passos da caminhada a pé. No jardim fronteiro da casa da amiga e vizinha L., a magnifica magnólia em flor convida à irrecusável reverência. Tal como se espera dos polinizadores, a nossa atenção é inevitavelmente conduzida para o centro da flor. Na base das pétalas, inúmeros estames laminares em tons rosa-avermelhado assentes num receptáculo alongado, rodeiam o tufo mais serrado dos carpelos livres de cor amarelada.
Pétalas e sépalas, respectivamente de 6 e 3 peças, confundem-se. Aqui, na flor em primeiro plano, as sépalas situam-se em plano inferior ligeiramente recurvadas para os lados e para baixo ao contrário das pétalas claramente voltadas para cima. Tendo em conta a aparente indiferenciação melhor as designaríamos por tépalas.
Na metade esquerda da foto, botões florais fechados numa bráctea. O mais comum nas flores é serem sépalas a envolver as pétalas.
Por ora, há que retomar o passeio: várzea até ao parque, subida pela Mata ou atravessamento do parque, avenida da estação e regresso pelo Espinhal. Uma hora e meia incluindo as pausas para observar a natureza e ensaiar algumas fotos. Até já, vizinhos!
Fotos de 22 de Fevereiro de 2014, na aldeia.
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