quinta-feira, 11 de setembro de 2014

CRUPINA VULGARIS (CRUPINA COMUM, COMMON CRUPINA, CRUPINE COMMUNE, CLAVELINA)


Clima quente e seco no verão e muito frio no inverno. Após a intensa emigração dos anos 60 do século passado, a pulverização da propriedade, o declive dos terrenos e os muitos afloramentos rochosos,  inviabilizaram a mecanização. A mão de obra rareia ou não existe mais, a escassa população envelheceu. Os mercados estão longe. Nos campos abandonados do vale do rio Noéme, na Beira Interior, cresce o mato, os carvalhos-negral, carrasqueiras, alguns pinheiros, castanheiros e muitas giestas. Nas margens do rio os amieiros. 


A crupina é uma planta anual da Família das Asteraceae, de ramos esguios e nus. Cresce em lugares secos e pedregosos. Ali, a crupina é, apenas, mais uma planta infestante. 


As flores são escassas. Em cor-de-rosa a púrpura, são mais compridas do que largas. Dispõem-se em capítulos. O invólucro, de forma oblonga, é estreito.Tem semelhanças com as centáureas.


A polinização é feita por abelhas.


Caules erectos, robustos com cerca de 70 cm de altura. Folhas muito estreitas que uma vez secas se tornam pontiagudas podendo ferir as mãos. Os frutos são aquénios que caem a poucos metros da planta mas podem ser transportados por animais.

Fotos Malema, Julho de 2014.

Sem comentários:

Enviar um comentário