sábado, 13 de setembro de 2014

ASTER (DESPEDIDAS de VERÃO, WHITE PANICLE ASTER)


Aqui muito ampliado - o diâmetro real desta "estrela" (em latim, "aster") é de 2 cm - não parece, mas é um capítulo de flores de Despedidas de Verão.


Ofenderia se perguntasse: conhecem-nas? A certa robustez desta planta, acomodável ao mais fraco dos solos, tornou-a obrigatória  nos jardins de aldeia. Há disponíveis de flores simples, dobradas ou semidobradas e nas mais variadas cores: azul, branca, malva, púrpura, rosa, vermelha, violeta


Aliás, a multiplicação demasiado fácil das Despedidas requer uma intervenção periódica no sentido de as conter nos limites desejados. As nossas têm cerca de 1,30 m de altura pelo que precisam de suporte. De contrário, os ramos de flores tombam, perdem a graça e adensam o primeiro terço da planta onde se acumulam as folhas secas que perduram agarradas aos caules e com a ajuda das primeiras chuvas, é certa a presença do oídio. Se for caso disso, combatê-lo pulverizando com enxofre.


Lá para a 2ª quinzena de Novembro, finda a floração, procede-se ao corte dos caules rente ao chão. Aproveita-se para remover as plantas mais velhas (isto é, os que já alcançaram os 3 anos) dando espaço às demais. São desejáveis intervalos não inferiores a 30 cm e até aos 60 cm, pois o desenvolvimento das Despedidas  é muito rápido e, para as manter saudáveis, é preciso garantir a circulação do ar. O ideal é dividir os tufos, separar os que fiquem com boas raízes e 2 ou 3 folhas e replantá-los em cada três anos, aproveitando para voltar a terra, libertá-la dos pequenos rizomas e estrumá-la. Em Maio-Junho podemos voltar a cortar os caules agora pela metade para reduzir a necessidade dos apoios e favorecer a floração. Nas regas evitar molhar as folhas.


O que seria o Outono sem a doçura das Despedidas de Verão? 

Fotos de ontem e de hoje, no jardim.

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