No início do ano, de entre as pequenas eufórbias, a ésula redonda é uma das mais certas presenças no quintal. Sendo espontânea, no entanto, também não incomoda.
As flores são de tamanho diminuto mas de morfologia bastante invulgar. Não se mostram com pétalas, sépalas ou tépalas. Estão inseridas num invólucro de brácteas fundidas entre si em forma de taça. O invólucro contém uma flor feminina munida de ovário e rodeando-a, várias flores masculinas reduzidas a um estame. Saindo do invólucro podemos ver na foto, 4 pares de pequenas hastes brancas inseridas nas extremidades das glândulas nectaríferas. Estas, por sua vez, estão ligadas às paredes do invólucro.
O caule ergue-se em verde-claro com tintas vermelho-acastanhadas e a partir da base partem diversas ramificações, não atingindo mais do que 30 cm de altura. Os pequenos caules contêm uma substância de aspecto leitoso cáustico que é irritante para a pele e muito agressiva para as mucosas. De resto toda a planta é tóxica. As folhas são alternas na parte inferior do caule e opostas na superior. O limbo é de forma oval. Os frutos são cápsulas.
Fotos de finais de Abril, no quintal.
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