sábado, 29 de dezembro de 2012

ROSEIRAS E INVERNO


Normalmente em finais de dezembro tenho completadas as tarefas de protecção das roseiras. As folhas cairam na totalidade ou quase, a planta entrou ou está prestes a entrar em dormência.

Como medida higiénica de prevenção, limpo completamente em volta dos caules retirando folhas mortas com o ancinho e arrancando as ervas. Da base dos caules velhos retiro a casca  que possa ser retirada sem ferir. Se estiver na altura de pulverizar os citrinos com a calda bordaleza, aproveito para a aplicar igualmente nos caules das roseiras. Depois aconchego a planta com terra (uns 30 cm de altura) até á base dos ramos incluindo a união do enxerto que é especialmente vulnerável ás geadas. Atenção: não escavo a terra em volta mas trago-a geralmente do monte do composto já pronto. Assim, evito expor as raízes e encaminhar-lhes mais água das chuvas. 


Já usei a palhagem como protecção de inverno. Para evitar a dispersão das folhas, aplicava uma rede plástica em torno da base, tal como se usa para protecção contra roedores, mas mais larga (uns 45 - 50 cm de diâmetro) e dentro colocava a palha e as folhas secas. Mas a palhagem parece atrair também os ratos do campo e, sobretudo, é um excelente ninho de protecção a ovos e larvas das mais variadas bichezas e forma um ambiente óptimo para o desenvolvimento de doenças. Desisti até porque nesta altura do ano já não disponho de fenos e folhas suficientes e os do mercado são demasiado caros. 
 

Como o tempo vai seguindo relativamente morno e muito húmido, venho adiando a protecção das roseiras contra o frio não obstante estarmos nos últimos dias do ano. É que  a terra removida e a persistência das chuvas só pode contribuir para o apodrecimento de raízes e caules e atrair mais bichezas.

Se, uma vez realizada a cobertura, voltar o tempo morno é conveniente destapar para evitar o aumento da temperatura e o risco de apodrecimento.
 
 
As fotos, por incrível que pareça, são dos últimos dias deste ano, no jardim.

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