quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

ROSAS MINIATURA

 

Até ao fim, este ano vem sendo muito propício ás roseiras. Hoje trago fotografias de uma roseira miniatura, com cerca de 36 cm de altura, já há alguns anos bem adaptada ao jardim. Na foto de cima a rosa tem cerca de 2 cm de diâmetro.

 
Aqui, totalmente aberta, o diâmetro é de 3 cm. Esta foto é do passado dia 16. É espantoso como a flor resistiu tão bem á chuva, por vezes forte, destes últimos dias.
 
 
Esta roseira, como outras semelhantes aqui no jardim, cultivadas ao ar livre em plena terra, florescem todo o ano. É certo que as flores são pequenas, não muito abundantes e também não é grande a envergadura da planta. As folhas são também pequenas, muito próximas do tamanho nas roseiras dos silvados naturais. As cores são muito suaves.
Somemos a notável resistência ao tempo e ás doenças e a possibilidade de as cuidar envasadas até no interior da casa e teremos todas as razões para as incluir no roseiral.  
 
No entanto, não se devem confundir com outras, mais anãs que miniatura, de muitas e atraentes flores, vendidas em vaso nos espaços comerciais, em dias valentim e semelhantes, criadas especialmente para essas datas e que, depois - surpresa - não vingam. Vão para o lixo, tão descartáveis como os amores-coisa de todos os tempos.
 
Primeira fotos de 2 de outubro e as restantes de 16 de dezembro, de 2012, no jardim.

2 comentários:

  1. Que lindas! Também quero!
    Lembrei-me daquele poema, que pensei ter decorado enquanto menina, que começava assim: "um dia enquanto bebia por rosas delicadas" algures no jardim apareceu o Amor...mas a internet desconhece a poesia do Augusto Gil..e a memória não dá mais! Terei de consultar os books!;)
    Bjinhos

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    1. A poesia de Augusto Gil, também ela, é muito simples. E, como estas roseiras primárias que tanto aprecio em natureza, tão próximas das primitivas, ainda que ignoradas ou desdenhadas, vão perdurando. O seu perfume é discreto, o suficiente para atrair pequenos insectos que visitando-as também estão fazendo pela vida. A poesia como a de Augusto Gil também não se impõe por fundações e congressos. Só atrai a quem naturalmente a procura. Beijinhos rurais.

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