quinta-feira, 5 de abril de 2012

CONTROLO de INFESTANTES ou o SUJO e o LIMPO


Antes: algumas ervas pontuam a sementeira. Nada demais. E, além disso as culturas têm um aspecto saudável. Mas a concorrência das infestantes não me agrada. Ponho a mão na consciência, peso o in e o out. Sim, conheço o preço para um quase nulo ou incerto resultado mas mais vale um gosto que três vinténs. Ora, isto é uma escolha minha (um imperativo categórico ou uma mania, tanto faz!). Tão manifesta e anacronicamente subjectiva que não me atreveria sequer a sugeri-la a alguém, nem que fosse o pior inimigo: isto de arrancar à unha, uma à uma, cada infestante que surja no canteiro não lembraria ao mafarrico. Mas dá comigo. Note-se que este mais não é que é um canteiro de sobras. Que importa: ia agora deitar para o lixo boas sementes de tremoço, fava e ervilhas só porque não couberam nos talhões próprios... Na senhora, não estamos em tempo de desperdícios, é de crise! Haja vergonha. Não manda a troica para produzir e poupar ... ou foi outro mandão antes dessa? Já nem me recordo bem mas para o efeito tanto faz.

Depois: o canteiro no seu potencial de produção é ainda o mesmo. Mas, esteticamente agrada-me mais, pronto. Estou cansado mas feliz: objectivo alcançado. Não pedi a ninguém que o fizesse. Fi-lo eu e não me arrependo. Se vierem uns pinguinhos às hortas como insistentemente vem anunciando os metereologos (sem que os factos lhes confirmem as previsões), daqui por umas semanas haverá mais infestantes para arrancar ... 
E poderia multiplicar os exemplos. Aqui o antes de favas e ervilhas. 

E o depois. O limpo (definitivo): aqui tão perto e ainda assim tão longe...

2 comentários:

  1. Que bonito que ficou, Formiguinha Atarefada!
    Continua os bons trabalhos!
    Bjinhos

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    1. Em Inglaterra poderia chamar-se Kitchen garden e em França Jardin potager. Em qualquer dos casos, além de horta (oficina prática de produção hortícola) há-de ser "jardim". Ora, jardim é sobretudo "una cosa mentale". Não concebo o "mentale" sem estética. É o mínimo: necessário mas não suficiente. Talvez por isso faço questão de dar dignidade aos meus vegetais varrendo-lhes a casa. E como (ainda) posso, devo. Obrigado e mtos beijinhos de saudade.

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