Após alguns anos sem florir, surpreendeu este ano a cuidadora, a nossa amiga e vizinha D. Lurdes, que não tardou em dar-nos notícia com o convite, logo aceite, para o fotografarmos. O espaço que lhe reserva é o mesmo que com muito sucesso dedica em geral às suculentas e orquídeas. Voltado a nascente e abrigado de norte, sul e poente recebe luz e calor reflectidos pela parede a norte e está defendido a sul dos excessos de calor do verão. Um local óptimo e que, para mais, colado à habitação, está ao alcance fácil dos seus cuidados.
A Kalanchoe da família das crassuláceas, é originária de Madagáscar. Caules finos e frágeis. Flores de 4 pétalas em tons rosa-lilás, agrupadas em inflorescências (panículas). As pétalas têm a particularidade de se recurvarem apresentado 8 estames.
Para favorecer a floração poderá tentar-se o transplante anual no outono para um vaso um pouco maior. E não exigirá muito mais do que um toque de adubo fora da estação de repouso vegetativo e muita atenção com as regas antes que as folhas dêem sinal de enfraquecimento mas sempre moderadas sob pena de provocar a morte da planta.
Folhas ovais em cinzento prateado com leves toques em tom rosa. Margens dentadas. Antes da floração a cor e disposição da folhagem não é particularmente atractiva. As folhas se ingeridas, são tóxicas.
Multiplicação por reprodução vegetativa: plantação de estacas foliares de caules e folhas em vaso, em local protegido de luz directa; mantê-las levemente húmidas. Dentro de um mês terão nascido as raízes.
Tipicamente suculenta, tolera bem a seca e dá-se em locais de muita luz mas não directamente expostos ao sol. Também é planta de interior e é óptima para decorar um cestinho pendente. Escolher então um local bem iluminado à janela.
Fotos de ontem.
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