Pequenas vagas em tons pálidos de azul mediterrâneo com remotas sugestões douradas, cobrem um fundo amarelo de vários matizes.
O conjunto das pétalas sugere movimentos ondulatórios com diferentes amplitudes e direcções. As três grandes tépalas externas (sépalas), voltadas para baixo, são delicadas conchas em tons de amarelo mais vivo na zona posterior esbatendo para a periferia. No interior do perianto as 3 pétalas um tanto pregueadas projectam-se para cima em tons discretos.
As subtis riscas parecem divergir de um mesmo recôndito abismo, abrindo para o espaço aberto.
Extraordinária complexidade da flor feita de elementos frágeis, delicados mas bem coesos.
Fotos de ontem, no jardim.
Olá Amigo! Tenho estado a ler este seu blogue e acabei por me rir com a sua história do trevo subterrâneo porque me têm acontecido coisas semelhantes por confiar em demasia no conhecimento dos outros, uma vez que só comecei a mexer na terra, agora, que estou reformada. Conheço muto bem esse desalento e até irritação quando nos deparamos com coisas desse género que podiam ter sido evitadas. Mas se umas correm mal, outras correm bem e sempre acabamos por ter momentos de grande satisfação. Espero que não se importe ter metido o endereço deste seu blogue na listagem do meu que ultimamente anda sem movimento nenhum. Parabéns e até breve
ResponderEliminarOlá Ana! É isso mesmo: podemos contar sempre com a possibilidade de algumas agruras (afinal, aprender doi, como diria o sábio-professor) mas a alegria da criação supera os infortúnios. Cultivar não é ciência certa. Só nos livros. E muitas das condições de bons resultados dependem de factores não domesticáveis, como o tempo. Sim, conheço e aprecio muito o seu blog e lamento que não lhe venha dando continuidade certamente por impossibilidade. É um testemunho de vida-vivida muito conseguido e, para mais, com marca de autenticidade, valor menos comum do que pode parecer. Muito obrigado pelo comentário lisonjeiro e pela inclusão que fez da minha horta na listagem do seu blog. Tudo de bom para a Senhora e para os seus. Volte sempre!
ResponderEliminarOlá!
ResponderEliminarFazendo buscas sobre o trevo cheguei ao seu blog e, curiosamente, aquilo que para si foi mau talvez seja bom para mim. Tenho uma propriedade que está cheia de grama e que, não querendo usar químicos, estava precisamente a pensar semear trevo, desconhecendo que este podia dominar a grama. Agora é que vou mesmo fazer isso. Fico-lhe muito grata por este ensinamento.