quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

RIBEIRAS, entre a escassez e a abundância de água.


Em meados de setembro, perto do Nascente, leito da Vala. São visíveis fragmentos lenhosos e herbáceos a que o natural regresso das águas irá imprimir uma dinâmica de distribuição enriquecendo os solos dos campos limítrofes. 




Trinta de dezembro, no mesmo sítio. De momento e enquanto os solos não estiverem saturados de água, só nos picos das chuvadas os caudais de ponta transbordarão as margens para pouco depois regressarem ao leito normal, o que vem acontecendo. Ainda não há cheias.  Mas com a continuada precipitação que se anuncia, poderão ocorrer a todo o momento.  


Em outubro, regueira afluente da Vala. O material lenhoso retido nas margens e ás vezes também no leito das regueiras, além de travar matéria orgânica e nutrientes também oferece guarida à fauna e flora. Em primeiro plano travando o curso do imenso manto folhoso. Até à primeira cheia...


Final do ano: o mesmo sítio. A folhagem que cobre o solo continua em processo acelerado de transformação.



Dezembro, 30. Solo argilo-calcário.  O que fica após a passagem das águas: aqui é visível uma pequena área descoberta de solo. O tom escuro exprime a boa carga de húmus. 



No final do ano, à superfície das águas na zona da primeira foto, regresso da verdura. Guardando as margens, sentinelas despidas de folhas, freixos (fraxinus), amieiros (alnus glutinosa), choupos (populus), vimeiros (salix viminalis), ulmeiros (ulmus) e vidoeiros ( betula), em aparente repouso.  


Entre setembro e dezembro de 2013, na zona ribeirinha da aldeia.

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