Em fins de Julho, início de tarde muito quente no Jardim Botânico de Coimbra, uma árvore junto ao miradouro desperta-nos a atenção pelos frutos globosos e pelo verde-brilhante da folhagem semelhante à das amoreiras. O tronco nasce num plano inferior e a copa fica ao alcance da mão.
De longe pareciam frutos dos plátanos. Mas, manifestamente, mesmo de longe, nada mais nela se assemelha a um plátano.
Trata-se afinal de uma árvore com cerca de dez metros de altura, de folha caduca da Família das Moraceae, originárias dos E.U.A. (Arcansas, Oklahoma, Texas). Florescem na primavera e são dióicas i.e. ou masculinas ou femininas, em pés diferentes.
Tal como os ficus estas árvores segregam um látex que é irritante para a pele. Interiormente a madeira é amarelada e muito dura. Foi usada para traves em caminho de ferro.
Os frutos (aliás, infrutescências) do tamanho de uma toranja, uma vez abertos, exalam um perfume a limão. Daí a alusão do nome da árvore a laranjeira. Não são comestíveis.
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