Em tempos trouxe aqui a salvia officinalis L. (salva-das-boticas ou salva-mansa), de flores entre azul e lilás. Hoje trata-se ainda de uma planta da Família das Lamiáceas (Labiadas) de flores vermelhas.
Este exemplar das fotos foi um surpreendente achado. Em fins de Maio, visitando o exterior de uma vetusta igreja, dei conta de que numa fracção mínima do adro - local aparentemente pouco frequentado - cresciam à sombra do templo diversas ervas espontâneas.
De entre elas destacava-se ainda que não cuidado, um subarbusto com cerca de 1,20 m encostado ao murete de sustentação das terras, com algumas flores tubulares em vermelho, afinal inflorescências cimeiras em verticilastros de várias flores. Mais de perto apercebemos a forma tubular e longa das corolas que se abrem entre dois lábios, um superior e outro inferior. Delas emergem os vistosos estiletes.
As folhas de pecíolos longos, estão colocadas aos pares ao longo dos caules. A venação destaca-se do fundo verde. Nesta foto são visíveis folhas mais antigas em tons mais escuros. Na seguinte podem ver-se folhas novas em tons claros.
A diferente textura, o tom mais escuro das folhas, a ausência de aroma e a projecção das inflorescências relativamente à conhecida salva comum, levantaram-me dúvidas sobre a espécie a que pertence a salva de hoje. Quererá ajudar?
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