quinta-feira, 11 de agosto de 2011

ECBALLIUM ELATERIUM (PEPINO DE S. GREGÓRIO)


Quem em criança teve a sorte de brincar pelos campos talvez vá reconhecer estas plantas como já vistas  embora, como eu, não as identifique por qualquer daqueles nomes, nem por algum outro. Habitam nos campos em pousio ou em terras em descanso e à beira dos caminhos, não sendo muito comuns. O que têm de especial não é tanto qualquer particularidade da folhagem ou das flores, mas os frutos que têm um comportamento natural assaz curioso.


O fruto maduro, aliás malcheiroso, e que nunca deve ser ingerido, abre-se espontâneamente e dispara para longe uma substância que contém as sementes. Ao mesmo tempo lança para o lado oposto o invólucro que voa cerca de um metro.  O propulsor, ao que apurei, é um gás existente dentro da cápsula. Um canhão sofisticadíssimo que não dispara propriamente contra nada ou alguém. Quase uma seta de cupido à procura de um bom alvo, que idealmente só poderá ser um possível solo nas melhores condições de produtividade. Então haverá casamento e, espera-se, com muitos filhos!

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