sábado, 21 de dezembro de 2013

JARDINANDO NO RIO: APANHA e CAPTURA de MOLUSCOS BIVALVES


Maio. O calor é tanto que, uma vez terminada a captura, rapidamente as apanhadoras ficarão enxutas. Início da tarde (às vezes também à noitinha) as nuvens acumulam-se, escurecem, quase se faz  noite e de súbito cai uma chuva torrencial por trinta minutos a duas horas contínuas. Um dilúvio! O leito do rio sobe rapidamente, voam folhas de zinco da cobertura dos telhados. É tempo de pausa no trabalho.  


Contemplação? Ou, apenas, aguardando resultados? Suposta é a lavagem, acondicionamento e rápido transporte dos bivalves até ao local de depuração, de preferência evitando a exposição ao sol, calor e imersão em água...


Ganhar magramente o dia-a-dia, plantadas no rio, ora de pé ora de joelhos, semi-enterradas no lodo, não é tarefa menor. Ainda assim, pode dar-se conta do sorriso da mulher em primeiro plano. Sinal de captura abundante ou simples expressão de acolhimento? 


Na margem, as crianças aprendem brincando, imitando os pais. Ali mesmo, há  quem coma alimentos crus.

Fotos gentileza J.M., 2013, sudeste asiático.

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