sexta-feira, 23 de novembro de 2012

HEBE


Já nos últimos dias de agosto, entre a Ria de Aveiro e o mar, deparei-me com esta curiosa planta no jardim do casal Maia. Tinha justamente passado a época da floração o que lhe diminui a graça mas achei o padrão de folhas opostas seguido de outro par que lhe são quase perpendiculares, demasiado singular para lhe ficar indiferente.

Trata-se de uma herbácea vivaz, oriunda da Nova Zelândia, bem adaptada ao solo leve e arenoso e húmido e ao ambiente marítimo daquele jardim, com a luz do sol abundante e filtrada pela ramagem dos pinheiros e bem protegida pela envolvente doutras árvores e sebes de arbustos.

Floresce no início do verão ou do outono, consoante a variedade, nos tons branco, vermelho ou violeta. Aqui a ausência de flores não me permitiu ir mais longe na identificação desta hebe.  


A folhagem é densa no tom verde acinzentada. Vive ali ao ar livre, em vaso. O sítio é abrigado dos frios do inverno que, sendo de geada, podem ser fatais para a planta. 


A hebe é geralmente usada em combinações com outras plantas de folhagem em diversos tons, em pequenas sebes que a protejam e em bordaduras.

Multiplica-se  por semente e por estacaria. No verão, após a floração podem cortar-se estacas a partir dos 10 cm a que se removem os dois primeiros pares de folhas a partir de baixo.  Podem mergulhar-se em hormonas de enraizamento mas tal não é essencial. E guardar em estufa ou dentro de casa até enraizarem. No primeiro ano devem permanecer abrigadas. Atenção: a hebe, mesmo adulta, pode não sobreviver a frios constantes e a geadas!

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