quinta-feira, 3 de julho de 2014

ARQUITECTURA POPULAR. DETALHES de PORTAS.


Subimos até aos 600 m de altitude relativa. Estamos agora à entrada duma aldeia de cara lavada, reabilitada, higienizada, diria asséptica. Uma reinterpretação da arquitectura rural no espaço serrano que respeita a integridade do sítio e satisfaz as necessidades do nosso tempo.  Como gostaríamos de ficar uns dias! Aplaudimos. Mas, nada de ilusões: são hoje três, apenas, os residentes habituais. 


Hoje, é espaço de relaxamento, ausente o contexto que a elegeu e a justificou para perdurar no tempo: o confronto entre homem e natureza.  Manifestamente, em Junho estamos fora de época.


Por junto, encontrámos dois pedreiros reforçando as fundações de uma casa em reconstrução. E só à despedida voltámos a cruzar com outra pessoa, uma simpática residente que se mostra feliz vendo-nos passar. Feita uma primeira avaliação do conjunto urbano e antes de tomarmos o trilho de pé que conduz à cascata (10 min), ao Penedo dos Corvos (10 min), a Espinho (2 h 30 min) ou à Chapinha (3 h 30 min), demoremos nos detalhes.


Evocação de ancestralidade rural que me é familiar.  Uma pequena peça de madeira protege o buraco da fechadura.


Puxador em redondo.  


Postigo interior.


Batente.

Fotos de Junho de 2014, em Gondramaz, Serra da Lousã. 

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