Subimos até aos 600 m de altitude relativa. Estamos agora à entrada duma aldeia de cara lavada, reabilitada, higienizada, diria asséptica. Uma reinterpretação da arquitectura rural no espaço serrano que respeita a integridade do sítio e satisfaz as necessidades do nosso tempo. Como gostaríamos de ficar uns dias! Aplaudimos. Mas, nada de ilusões: são hoje três, apenas, os residentes habituais.
Hoje, é espaço de relaxamento, ausente o contexto que a elegeu e a justificou para perdurar no tempo: o confronto entre homem e natureza. Manifestamente, em Junho estamos fora de época.
Hoje, é espaço de relaxamento, ausente o contexto que a elegeu e a justificou para perdurar no tempo: o confronto entre homem e natureza. Manifestamente, em Junho estamos fora de época.
Por junto, encontrámos dois pedreiros reforçando as fundações de uma casa em reconstrução. E só à despedida voltámos a cruzar com outra pessoa, uma simpática residente que se mostra feliz vendo-nos passar. Feita uma primeira avaliação do conjunto urbano e antes de tomarmos o trilho de pé que conduz à cascata (10 min), ao Penedo dos Corvos (10 min), a Espinho (2 h 30 min) ou à Chapinha (3 h 30 min), demoremos nos detalhes.
Evocação de ancestralidade rural que me é familiar. Uma pequena peça de madeira protege o buraco da fechadura.
Puxador em redondo.
Fotos de Junho de 2014, em Gondramaz, Serra da Lousã.
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