Arbusto da família das euforbiáceas, de crescimento muito rápido, muito vistoso em folhas, palmadas, muito largas e brilhantes, caules a vermelho-acastanhado, em flores pouco comuns ou nos frutos, aliás, extremamente venenosos. Uma única semente é suficiente para matar uma criança pequena. Mas, o rícino, todo ele, é das plantas mais tóxicas que podemos encontrar. Por prudência, não a tenho no jardim.
A melhor atitude será conhecer e respeitar em absoluto. Ainda assim, ver é uma coisa e outra é tocar-lhe.
As inflorescências brotam no ápice de alguns caules com flores separadamente masculinas e femininas, situando-se estas em plano superior ao das masculinas. As flores femininas apresentam-se em tons de vermelho e não têm pétalas mas, apenas, sépalas. As anteras nos estames das flores masculinas são de início em amarelo-pálido e os filetes a branco. Depois vão passando a verde-acastanhado e a castanho muito claro.
As jovens folhas apresentam marcas amareladas que se distribuem pela periferia dos lóbulos. Parecem estrelas-do-mar. Acabam desaparecendo à medida que atingem o crescimento completo. Realce para o anel na intersecção de vários nós e para os invulgares nectários extra-florais na forma de pequenas esferas amareladas, ricos em açúcares e gorduras que fazem as delícias das formigas que os procuram.
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