Após a inesperada subida desde a Ponte de Alvarenga - excessiva para o normal da nossa idade - alcançámos um patamar com vistas espectaculares para a garganta do Paiva. Na foto, ao centro e em baixo, distingue-se o passadiço de madeira acompanhando e aproximando-se do leito do rio.
Após os incêndios dos últimos verões, a serra mostra-se sobremaneira desfalcada do revestimento vegetal. Sobrevivem alguns eucaliptais e, por caprichos do destino, também uma ou outra espécie autóctone. Mas a vida parece emergir das rochas mesmo nos sítios mais agrestes.
As chuvas desta primavera e uma temperatura ambiente razoavelmente amena multiplicam os sinais da renovação.
Como é natural, o revestimento vegetal das margens junto ao leito do rio, menos vulnerável aos fogos, mantém-se denso e muito vigoroso. Na foto, canto inferior esquerdo, as águas de uma imponente queda de água encontram o leito do rio.
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