Arbusto decorativo disposto num canto de jardim, sobrevive mal na competição com os vizinhos salgueiros e loureiros que parcialmente o cobrem. Visivelmente, o oídio alastra. No entanto, é impossível ficar indiferente à beleza das suas flores. Na forma, são semelhantes às da ervilheira. A cor quente das pétalas em laranja-avermelhada ou vermelha remete-nos, porém, para ambientes muito mais exóticos do que os das nossas hortas. De facto, a origem desta fabaceae, encontra-se na América do Sul, mais especificamente Brasil, Uruguai e Argentina.
Flores irregulares, saindo em cachos da axila das folhas. Apresentam 5 sépalas fundidas e 5 pétalas livres. Os estames são em número de 10.
A folhagem é caduca. Folhas verdes, mais claras no verso, alternas, compostas, com cerca de 20 folíolos em número par e sem folíolo terminal.
Os frutos são vagens oblongas, aladas, de cor verde, tendendo para o amarelo-esverdeado até ao castanho escuro quando maduras.
Em muitos lugares é combatida por ser invasiva. A multiplicação deve, então, ser controlada. Toda a planta é tóxica, particularmente as sementes que podem ser fatais quando ingeridas.
Ainda assim, merece cuidados que retribui amplamente com generosa floração entre os finais do verão e outono.
Fotos de finais de Setembro de 2014, nos arredores de Évora.
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