sexta-feira, 3 de junho de 2011

CACTOS À PORTA


Não nos iludamos. Esta época do ano exige do hortelão/jardineiro muito e persistente trabalho. E, mesmo assim, por vezes chegamos fora de tempo para a identificação das situações e ataque dos problemas. Há por aqui muitos empresários que se ocupam de jardins. Não conheço ninguém que se disponha a tratar de hortas alheias. E das próprias apenas veneráveis anciãos e estes são cada vez menos. Portanto, haverá que contar apenas com a disponibilidade e esforço do interessado.
Esta semana temos tido, sobretudo de noite e madrugada, um vento fresco com força suficiente para distribuir estragos. São ramos e hastes quebradas. São culturas "abaceladas". De dia o sol aperta o que não favorece em nada o processo de cicatrização.
Ontem, procedi a nova limpeza das ervas daninhas que de uma semana para outra infestam os morangais. Depois juntei a terra aos caules para os proteger e às raízes, dos excessos do sol. Isto implica a remoção e a reposição das redes de cobertura. Certo é que nunca vira antes tantos e tamanhos frutos de um talhão em primeiro ano de produção.
Com o avançar do tempo ainda podem melhorar muito em sabor.
Também me apliquei na tentativa de erradicar o máximo de infestantes de um talhão de relvado. Um trabalho meticuloso que exige muita paciência.  
Haverá cactos sem espinhos?

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