Entrados na parte final de um inverno particularmente suave, notamos com alívio as primeiras manifestações de energia do mundo vegetal.
Ladeando o caminho, destaca-se um arbusto de folhagem inesperadamente vigorosa para a época. Mais de perto, deparamos com os primeiros botões e até com algumas flores já abertas de um rosa a vermelho delicados.
As formas das flores, pequenos sinos levemente arqueados e a das folhas que lembram as do acer, remetem-nos para as malváceas.
O ambiente é de sombra, húmido até. Discretamente, apenas alguns raios de sol alcançam este lado do caminho. No entanto, os largos colectores captam os suficientes para a formidável retoma da máquina transformadora que até aos finais do outono não parará de produzir a boa seiva e de a distribuir amplamente até às mais recônditas das suas células.
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