Os afídeos estão agora mais visíveis nos rebentos tenros, caules, folhas e gemas onde proliferam em extensas colónias. Além de serem uns comilões inveterados da seiva das plantas(que absorvem passivamente, isto é, feito o furo é só abrir as mandíbulas e deixar entrar a seiva à pressão da circulação natural da planta), também veiculam vírus e bactérias. A maioria deles alimentam-se de variadas espécies de plantas e alguns apenas de uma. São insectos de um a dez milímetros de comprimento.
A couve em floração atrai toda esta cambada e o melaço que produzem rico em açúcares chama as formigas.
Os afídeos deste botão de rosa (piolhos da roseira) resultam de ovos postos no outono junto à planta e permanecem aí durante o inverno até eclodirem na primavera dando origem a fêmeas. Estas reproduzem-se por viviparidade, sem intervenção de macho, dando origem a outras fêmeas no seu interior que antes de nascerem podem estar já a desenvolver um embrião... Daí que de uma fêmea nascida na primavera possam ter resultado ao fim de um ano, milhares de descendentes. No outono nascerão finalmente os machos. Do acasalamento resultarão os ovos com a capacidade de sobreviver ao inverno.
Escondido na página inferior da folha da roseira este insecto que mais parece um marciano, provoca o enrolamento da folha. As caldas à base de óleo mineral resultam bem com as mais elevadas temperaturas de verão e não são tóxicas. Nesta altura do ano restam os vários insecticidas mas podem ser mortais para joaninhas e outros insectos predadores dos pulgões.
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