Invariavelmente a primeira imagem com que introduzo um tema é a de uma flor. A flor é quase sempre o órgão mais apelativo da planta e também mais rico de informação significativa quando o objectivo é a identificação, embora nem sempre seja bastante.
A planta de hoje, originária da zona mediterrânica não é, aqui na aldeia, muito comum. As suas pequenas flores não passam despercebidas. Mas o que a distingue das demais luzernas são a forma pouco comum do fruto e as estípulas fimbriadas nos nós, junto á bainha das folhas. Vejam-se na foto que antecede.
É uma planta espontânea, vivaz, da família das fabáceas ou leguminosas. As flores são amarelo-alaranjadas, hermafroditas de coroa papilionada, organizadas por inflorescências em rácemos. É ainda uma planta forrageira de raízes muito profundas que lhe permitem resistir ás secas e que tem a capacidade pouco comum de fixar o azoto do ar.
Nesta foto é visível a forma espiralada e achatada em disco dos frutos.
Com a primeira e terceira fotos pode perceber-se a relação espacial entre os vários discos: uma espécie de larga mola helicoidal achatada (e sem picos, diferentemente doutras luzernas).
A luzerna-orbicular mostra-se com 20 a 70 cm de altura, caule angulado, com folhas trifoliadas e dentadas.
Fotos de maio de 2013, na várzea da aldeia.
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