Onde o tractor não chega, sobram matagais que tenho de limpar com roçadora e à mão. Cuidei ontem dos crisântemos já encobertos por ervas altas. Tomei folgo e avancei. Em dia de calor, além do chapéu de aba larga não dispenso o guarda-sol.
Do matagal separo e deixo ficar a tremocilha ou a ervilhaca de que guardo sementes na altura própria. Em fins de setembro, outubro lavro e lanço as sementes à terra.
Umas e outras estão em flor. Já tenho chamado aqui imagens da tremocilha amarela. Hoje as imagens são de ervilhaca-dos-cachos-roxos(família fabaceae). Esta herbácea é uma esplêndida forrageira. O caule é meio erecto, meio prostrado e atinge entre 90 cm e 1,70 de altura. Para se apoiarem usa-se o cultivo consociado com a aveia e a cevada. Semeiam-se no outono. Aqui a seguir à colheita do milho, lavrava-se e estrumava-se a terra e seguiam-se as forragens (azevém, trevo, ervilhaca, tremocilha, luzerna, festuca e serradela). Como não tenho herbívoros a ervilhaca despertou-me o interesse pela valorização que traz aos solos (as raízes mergulham muito profundamente no solo) e ainda pela beleza das flores que abrem em abril-junho.
Ao lado, à direita, as flores da fumaria officinalis (família fumariaceae) numa tonalidade semelhante, embora as plantas nada tenham em parentesco ou utilidade.
Fotos de ontem, no quintal.
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