Não é muito comum encontrar chalotas (Allium ascalonicum L.) à venda em Portugal. Nas lojas de mimos, ditas "gourmet" (não há palavras!), chamam-lhe subservientemente em estrangeiro, "échalote".
O que me decidiu ensaiar uma plantação de chalotas no quintal foi vê-las referidas no velho livro "A Horta do Tomé" de João da Motta Prego de que já aqui falei. Se o mestre a recomendava ao seu pupilo (e só transmitia o que antes tinha experimentado) é porque a cultura era viável em Portugal. Quem sabe? Nada como experimentar. Comprei então um saquinho de caras chalotas numa grande superfície de retalho e plantei-as em 10 de Abril deste ano. Têm crescido muito rapidamente. Veremos se com resultados.
Alemães e nórdicos consomem muita couve-rábano (Brassica oleraceae var. Gongylodes), em cru e cozido. Já os franceses que as comeram abundantemente durante a guerra, agora, em tempo de vacas gordas, mais facilmente as oferecem a estes nobres animais. Não as vejo em Portugal. Mas acho-as algo exóticas meio couve, meio nabo. Por isso as semeei em 24 de Março e, entretanto, já procedi ao transplante para local definitivo. Recentemente sachei e apliquei um tudo nada de adubo. Veremos o seguimento.
Já o rabanete é nova cultura apenas no meu quintal. Fiz um primeiro ensaio que, por mera distracção do artista, não resultou grande coisa. É que para colher o rabanete bastam trinta dias sobre a data da sementeira. Como deixei passar mais de sessenta, colhi rabanetes gigantes mas fendidos ou já semi-ocos! Fiz então um novo alfobre a segunda sementeira de que mostro uma vista parcial. Desta vez terei de estar mais atento. Continuarei a dar notícias.
Fotos de 20 de Maio de 2012, no quintal.
Olá. As chalotas saíram.se bem? Comprei um saco delas e queria tirar produção. Obg
ResponderEliminar