Agora que o sol voltou o lampranthus está no auge. E é impossível passar despercebido num jardim, em manchas muito vivas de vermelho, laranja, amarelo, branco ou violeta. É uma óptima planta vivaz de cobertura, natural da África do Sul. As folhas com a forma de lanças, como todas as suculentas, armazenam grandes quantidades de água nos seus tecidos.
Trata-se obviamente de uma suculenta muito bem adaptada a solos arenosos, bem expostos ao sol, muito bem drenados e secos. Secos, mas bem adubados organicamente e periodicamente regados (uma vez por semana é bastante). È o ideal para povoar um talude que precise de ser mantido firme e sem erosão ou um canteiro em maciço.
A todo o tempo, e para as manter limpas, com a ponta da tesoura convém libertar estar plantas de folhas secas ou mortas e das flores fanadas quanto forem a maioria das inflorescências (para efeitos de regeneração, é demasiado tarde se todas estiverem mortas).
As primeiras destas suculentas foram plantadas no canteiro dos cactos. Mas, também as cultivamos em vasos. Suporta bem o frio. É claro que de nenhum modo se deve calcá-las. E é conveniente vigiar o seu crescimento e reprodução para não termos de nos surpreender com o alastramento descontrolado de alguma das variedades, como o carpobrotus edulis (violeta). Esse risco não existe no carpobrotus chilensis. O lampranthus pode multiplicar-se em qualquer altura do ano, por divisão de touceiras ou por estaca a partir de um caule saudável de folhas verdes, a cortar rente ao caule principal com uma tesoura de lâmina bem afiada. Regar diariamente até pegar.
Fotos do dia 27 de Abril de 2012, no jardim.
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