Esta variedade de margarida fecha as corolas ao fim do dia e só as abre de manhã. Também lhe pesa a pestana com o céu nublado. Mas, o que é espantoso é que também as feche com a aproximação da chuva, um movimento muito interessante de seguir.
Nas compostas (asteraceae ou compositae) e sobre um único invólucro de brácteas protectoras há um conjunto organizado de pequenas flores tubulosas unidas num disco central e um número desigual de pétalas mais prolongadas (lígulas) na periferia. No todo, aparentam ser uma única flor. Esta organização da inflorescência com marcada especialização entre um e outro tipo de flores, diz-se capítulo.
As flores desta margarida africana, muito abundante na África do Sul, são terminais e solitárias, geralmente de cor branca tendendo para o exterior num matizado violeta pardo ou amarelo. Aqui no jardim abundam os vários tons de laranja (Osteopermum ecklonis) que dão magníficas jarras. Hoje em dia há híbridos para todos os gostos, rosa pálido, rosa ou amarelo com azul no centro.
A margarida africana iniciou já a floração que se prolongará até Setembro. Semeiam-se em Março ou Abril para serem transplantadas um mês depois, para locais de sol directo e com intervalos de vinte centímetros. No jardim tem funcionado a sementeira espontânea.
A esta planta me referi em Dezembro de 2011, neste sítio, sob o título Caprichos da Natureza. Mutação.
A esta planta me referi em Dezembro de 2011, neste sítio, sob o título Caprichos da Natureza. Mutação.
As fotos são de 19 de Maio de 2012, no jardim.
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