A lagarta tem um corpo mole que lhe permite um modo de locomoção muito próprio. Começa por avançar as patas traseiras do último segmento.
Depois avança o segmento seguinte e por aí fora até avançar a cabeça.
O que é curioso é que os órgãos internos também estiquem ou encolham com o movimento, ao contrário dos organismos comuns protegidos por um esqueleto ou outro tipo de protecção e que têm movimentos sincronizados.
A locomoção animal tem sido objecto de estudo e não raro está na base de algumas técnicas aplicadas ao funcionamento de máquinas e ultimamente de robôs também. Por mim, mais prosaicamente, vejo nelas a efémera borboleta que há-de partilhar comigo os espaços comuns em que nos consumimos e vamos transformando permanecendo idênticos.
Fotos de 3 de Maio de 2012, no pátio da casa.
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