terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

MALVA SYLVESTRIS (MALVA-BASTARDA, MALVA-ALTA)


A meio da tarde, demasiado quente para inverno, um espaço transformado dentro do aglomerado urbano, na margem esquerda do Mondego, em Coimbra, desperta-me a atenção pela abundância de ervas espontâneas.
 
De entre todas não pode passar despercebida a malva-alta, (a planta dos queijinhos) pelo seu porte e pela novidade das flores violáceo-purpúrias contrastando com o habitual tom de verde da folhagem.


Parar um pouco, tomar atenção aos pormenores, é sempre compensador. Afinal, de perto, é ainda mais bonita do que aparenta!
 
Vejamos a vistosa flor: cinco pétalas livres entre si, mais estreitas na base,  bilobadas no cimo, imbricadas, soldadas à base do tubo estaminal. As nervuras das pétalas são em tom púrpura mas mais carregado. Cinco sépalas. Os estames  estão soldados pelos filetes. Giniceu (onde se formam os gâmetas femininos) com numerosos carpelos soldados. Na foto pode ainda ver-se uma parte do calículo de três peças, formado por brácteas em círculo envolvendo externamente o cálice.


Numerosas ramificações. As folhas são duras, largas, arredondadas, alternas e pecioladas (pecíolos longos). Apresentam cinco lóbos pouco profundos. As raízes agarram bem no solo tornando muito difícil extrair a planta á mão dos solos cultivados. 
 
Porque não cultivá-la no jardim? Sugere-se a malva moschata. Necessário será mantê-la nos limites pois ressemeia-se espontaneamente. 
 
Fotos de 15 de fevereiro de 2013.

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