As fotos foram tiradas na tarde do mesmo dia de sábado, dia 5 de janeiro de 2013, na aldeia. Em cima, foto do rio Cértoma, sub-afluente do rio Vouga, para onde escoam as águas das chuvas e das nascentes naturais da região. O rio corre no seu leito natural.
No entanto, bem perto, no limite norte da várzea, mantêm-se lagoas como a da foto de cima. E os terrenos mais a sul permanecem completamente encharcados. Não deveriam estar!
É certo que já quase ninguém cultiva. Ainda assim, estes charcos e o tempo morno (e, cedo, o quente e muito quente), em nada contribuem para a saúde pública.
Ainda não veio este ano uma "cheia a sério". Também têm decorrido anos a fio sem que o rio transborde para o leito de cheia. Esta situação só pode contribuir para o sentimento de negação do risco.
Mas há as cheias repentinas. E aqueles da minha geração, recordam-se bem das grandes cheias da nossa meninice. E não se fala, entre conhecedores, de ciclos de cheias com periodicidades de 50 e 100 anos de intervalo?
Então, porquê aqueles charcos todos nesta altura? Não serão as bem visíveis modificações, de iniciativa pública e privada, na bacia de escoamento? Não será altura de pensar a drenagem e actuar preventivamente?
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