Inflorescência outonal, em panículos globulosos, pequenas flores terminais com 5 pétalas brancas donde sobressaem 5 estames com anteras brancas. Ao centro o ovário que se mostra branco do pólen. Sem este é castanho. É comum ouvir dizer-se que o interesse da arália está no valor decorativo da folhagem. Mas, por mim confesso, que mais do que a discreta presença da flor se tomada uma a uma, o que nos aparece e atrai é o magnífico conjunto dos globos branco-imaculado das inflorescências a rematar caules pernaltudos. Simultaneamente, com as flores abertas contrastam os botões verdes e brancos. Tudo isto, em dezembro, é um espanto!
É um arbusto perene de rápido crescimento, da família das araliáceas. Pode ser cultivado em jardim ou em vasos no interior. Exibe folhas muito grandes (cerca de 40 cm),verde-brilhantes, profundamente lobadas com 7 a 9 lóbulos e espalmadas.
É cultivável á sombra ou meia-sombra, em terrenos férteis. Quando bem situada requer poucos cuidados. Porém, no verão é conveniente manter o solo húmido. Poupemos a arália do sol pleno que fere a magnífica e exótica folhagem. Em caso de invernos rigorosos deverá ser bem protegida ou mesmo retirada para um interior abrigado e bem iluminado. Em vaso, no interior, pode atingir 1 metro de altura. No exterior é normal que alcance os 3 metros se não for controlada com as podas adequadas.
Á floração seguem-se os pequenos frutos carnudos, primeiramente castanhos e depois pretos.
Fotos de 6 de dezembro de 2012. Local: ajardinamento público em Coimbra.
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