A orquídea-sapatinho é uma gentileza de uma senhora amiga e colega da minha mulher que a trouxe da sua terra natal, a Madeira. A planta é originária da Ásia tropical. Aqui tem vindo a ser cuidada ao ar livre e sem resguardo, beneficiando em todo o caso da protecção que lhe confere uma ampla copa de laranjeira.
Aparentemente está adaptada resistindo bem ao frio. Poupamo-la á exposição directa do sol. Mas, como se vê, nem a protecção da árvore a livra dos apetites vorazes de lesmas e roscas.
A flor é um prodígio de organização e de sofisticação. Surge na extremidade de um pedúnculo que parte do núcleo central de folhas. A coloração pode ser muito variada e sempre atraente para um tipo de insectos capaz dos trabalhos da polinização.
No plano superior da foto pode ver-se a multicolor e vistosa sépala superior ou dorsal. Descendo, seguem-se duas pétalas abertas de forma normal, inclinadas para baixo. Em plano inferior, desenvolve-se o muito atraente labelo em forma de bolsa. Ainda que não pareça, o labelo é também uma pétala, embora bastante diferenciada. Por detrás, quase totalmente ocultas situam-se as duas sépalas laterais. Temos assim três sépalas e três pétalas.
No plano superior da foto pode ver-se a multicolor e vistosa sépala superior ou dorsal. Descendo, seguem-se duas pétalas abertas de forma normal, inclinadas para baixo. Em plano inferior, desenvolve-se o muito atraente labelo em forma de bolsa. Ainda que não pareça, o labelo é também uma pétala, embora bastante diferenciada. Por detrás, quase totalmente ocultas situam-se as duas sépalas laterais. Temos assim três sépalas e três pétalas.
Os órgãos reprodutores estão organizados formando uma estrutura única numa larga coluna ao centro. No topo da coluna, a antera com o pólen. Por baixo da antera, o estigma onde o pólen fica depositado em vista da fertilização, fundido com o pistilo, particularidade muito própria das orquídeas.
De cima para baixo, fotos foram tiradas no jardim, em 15, 17 e 21 de janeiro de 2013.
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