quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

BATATA, contagem decrescente para a plantação




Com o tempo chuvoso, não se pode andar pela horta. Aproveitei, então, para adquirir semente certificada para a próxima plantação. Escolhi para este ano a variedade Mona Lisa, branca, para cozer ou assar, já muito experimentada aqui na região. O tempo de cultura está entre os 100 e 120 dias, a produtividade é excelente e a capacidade de conservação muito boa. A resistência ao míldio também se anuncia como boa.

Espalhei-as em local limpo, com pouca luz natural e com algum arejamento. Cobri com pano de serapilheira. No ano passado cheguei a humedecer a serapilheira para acelerar a brotação.


As batatas que comprei, amareladas, "pele" lisa e brilhante, estão naturalmente em período de dormência. Espero que brotem a tempo de as poder plantar na primeira quinzena de março. Isso dependerá da evolução das temperaturas. 

Já escolhi uma parcela fresca, não cultivada há vários anos. Continuarei a aumentar o espaçamento entre filas e com atenção ao enterramento suficiente dos tubérculos quer na plantação quer depois na amontoa, para não facilitar o contacto da traça com os tubérculos e evitar o esverdeamento e o escaldão.


Na primeira foto, uma das batatas da colheita do ano passado (o exemplar não é dos mais perfeitos mas era o que aqui tinha mais á mão...). Vêm-se as brotações (aqui chamamos-lhe grelos) nascidas a partir dos "olhos" ou "nós" da batata.
 
No extremo direito vê-se um pequeno tubo, já seco, que é o que resta da ligação da batata á planta mãe (espécie de cordão umbilical). Por baixo, dois filamentos brancos que são vestígios do sistema radicular. No extremo esquerdo vêm-se os brotos terminais que hão-de desenvolver-se em condições favoráveis, sustentados pelas reservas contidas no tubérculo.

A segunda foto foi tirada em 5 de janeiro do ano passado e ilustra as condições do tempo à época algo diferentes das de hoje. 
 

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