domingo, 28 de outubro de 2012

DIGITARIA (MILHÃ)


Há dois anos, neste talhão do quintal, foram plantadas batatas. Este ano descansou.  Após as chuvas de outono a aqui chamada milhã invadiu quase tudo nas áreas há pouco cultivadas. O concurso com outras herbáceas é-lhe, porém, menos favorável noutras áreas do quintal com mais anos de repouso. Beneficiada pelo estrume sobrante?

Num quintal contíguo, há muitos anos abandonado, não se vê uma única destas plantas. Aí é a monotonia com o domínio quase absoluto de uma espécie de herbácea.
 
 
O caule é oco, separado por nós sólidos, e nele se inserem as folhas de forma linear que na base o envolvem com uma bainha seguindo-se a lígula e o limbo foliar. As flores nas inflorescências em forma de espiguetas, são  muito pequenas, sem corola, e são polinizadas pelo vento. Estas ervas de elevada densidade, têm uma produção de sementes elevadíssima que se conservam viáveis por muito tempo. Há 30 anos atrás, o destino desta gramínea era a alimentação do gado. Pertence ao género digitaria e à família das poaceae - mesma família do arroz, trigo ou do milho.
 
 
Ontem apliquei-lhe a roçadeira para "abrir caminho" até ao fundo do quintal, pois é desagradável que até ao meio-dia, pelo menos, nos molhem as calças com as gotas do orvalho ou da chuva. Aproveitei para limpar em torno dos canteiros ainda em produção. A palha irá ser incorporada no solo. 

Fotos dos últimos dias, no quintal.

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