Esta é uma das fases bonitas das plantas que se reproduzem por sementes. No dia 4 deste mês semeei favas, ervilhas e tremoço. O solo está leve. As temperaturas do solo, tal como as do ar têm andado relativamente amenas. Tendo em conta a falta de chuvas, reguei o terreno uma vez antes da germinação e com regador e crivo. Em cima, ervilhas após a germinação. Mas ainda não nasceram todas.
Os primeiros a germinar foram os tremoceiros brancos. Nasceram todos. Bom sinal relativamente à sanidade do solo. Em cima, numa foto de ontem, um tremoceiro muito jovem já em fase de crescimento, mostrando os cotilédones e dentro a gémula donde resultarão as futuras folhas.
Refrescando os conhecimentos de botânica da juventude: até ao emergir da planta ela vive das reservas contidas na semente. A primeira estrutura a desenvolver-se é a radícula de cor amarelo-esverdeada e forma cilíndrica que começa por romper o tegumento e com a qual a planta vai prender-se ao solo. Seguem-se as raízes secundárias de cor mais esbranquiçada, curtas e filiformes. Do tecido embrionário saem os rudimentos do caule (caulículo) cujo crescimento determina a emergência dos cotilédones, da gémula ou plúmula donde haverão de sair as folhas e do meristema apical responsável pelo crescimento. Seguidamente formar-se-á um segundo par de folhas. Ao brotar do solo, inicia-se o processo de fotossíntese e a planta torna-se autónoma das reservas nutritivas da semente.
Em cima, outra planta de tremoceiro após os chuviscos de ontem.
Em cima, outra planta de tremoceiro após os chuviscos de ontem.
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