Dentro de casa, mimados, ou ao tempo, no jardim, os jacintos continuam a desenvolver-se bem notando-se o crescimento progressivo da parte vegetativa. A floral tal como a primavera ainda vêm longe.
Dentro de casa, bem abrigados, boa temperatura, sem pressas. Visto de cima.
No jardim com desigual desenvolvimento mas, naturalmente, ainda estão com menos pressa do que no interior da casa.
Mas há sempre aquela planta mais precoce.
E surpreende que o resguardo do interior da casa não seja determinante para a maior precocidade das plantas. Por comparação - sempre e de todo imprópria - no reino animal preferir-se-ia menos alimento e, pelo menos nesta época, o maior conforto calorífero possível. Mas está provado que estas plantas que resistem ao frio e florescem no fim do inverno, inícios da primavera, carecem para a sua maior performance, de muitas horas de frio entre limiares determináveis.
No exterior, sujeitas às irregularidades e inclemências do tempo, é certo, mas também mais arejadas e iluminadas por luz natural e sobretudo implantadas no solo rico em nutrientes. Ora, a partir do lançamento dos rudimentos de folhas para fora da terra, as reservas energéticas dos bolbos tornam-se insuficientes. Não há fotossíntese (e, pois, crescimento) grátis! (isto é, sem dispêndio de energia). Há que recorrer a outras fontes, as do solo, dos adubos, etc, que também para isso lhes crescem abundantes raízes.
Surgem assim as primeiras flores do ano e flores perfumadas. Delicado perfume a primavera. Renovação que nos dá alegria e surpreende sempre.
Fotos de ontem, no jardim.
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