E por falar de metamorfoses ...
Criar bichos da seda numa caixa de sapatos era fascinante. Cuidar, uma responsabilidade.
Observar, deixar-se encantar, uma lição de vida.
Hoje, além do mais, seria uma indecência apenas desculpável se praticada como necessidade ou meio-de-vida.
Lições (de vida)? Nada que "uma pesquisa na internete" não resolva instantaneamente, com todas as vantagens da higiénica virtualidade.
Sem remorsos, romanticamente, digamos então: adeus trocas e baldrocas de bichos, caixinhas de papelão, visitas ás amoreiras (folhas e frutos) em tardes quentes á beira de estradas poeirentas, o tempo a escoar lentamente na sucessão palpável de fases... e nós, em simultânea e irreversível transformação, sem dela darmos conta.
Ou, da transitiva criação criativa até á "pesquisa" instantânea, virtual, passiva, pronta-a-deglutir (salvo seja!) de que o b. da s. (coitadinho) foi mero pretexto.
Fotos de produção-meio-de-vida de b. da seda, gentileza JM que muito agradeço. B.jnhs.
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