A continuação das chuvas e tempo morno nesta quadra outonal, significam mais herbáceas selvagens no quintal. A erva-de-rabos, da família poaceae, não é felizmente, tão invasiva como o chenopodium, a digitária ou o amaranthus mas, ainda assim, marca presença inquietante com os seus caules erectos até uns 30 cm de altura e panículas verdes ou roxas, semelhantes a espigões, e toda ela parece dirigir a maior parte da energia para a produção de sementes. É bastante resistente à seca e adapta-se facilmente a todo o tipo de solos e culturas.
É uma gramínea anual que aqui surge entre junho e o início do outono nos solos cultivados e ruderais. Os herbicidas podem eventualmente matar a planta (a resistência vem aumentando, como é de regra) mas não afectam as sementes alojadas nas espiguetas que, assim, podem germinar na época seguinte.
Folhas com longas bainhas ao redor do caule.
O montão de gramíneas, agora bem ensopado pela água das chuvas, aguardará por mais uns dias para enxugar e secar melhor até se tornar de mais fácil combustão. Com o prometido escaldão do fogo, algumas das espiguetas da setaria que juntei não vão certamente germinar. É a vingança do chinês!
Fotos dos últimos dias, no quintal.
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