Da família das polygonaceae, esta é mais uma das plantas da berma da rua de que venho falando, em solo húmido e pouco estável e no final da sua época favorável, o verão. Com o inverno entrará em repouso absoluto ou desaparecerá para apenas subsistirem as sementes. Estas mantêm a sua capacidade germinativa por algumas dezenas de anos.
As inflorescências dispõem-se em espiga, com as flores de cor avermelhada e ás vezes branca que rematam os caules arqueados.
As folhas são lanceoladas de cor verde-azeitona, com uma mancha escura a meio. Na base das folhas que alternam ao longo dos caules, pode ver-se uma espécie de bainhas que os envolvem. Estas zonas do caule tornam-se avermelhadas ou castanho esverdeado.
Pode ser cultivada em jardim. Por mim não o faria pois rapidamente se torna invasiva se não for controlada.
Fotos da passada semana perto do canal principal da ria, em Aveiro.
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